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EUA consideram provável novo teste nuclear da Coreia do Norte

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Os Estados Unidos consideram que é provável que a Coreia do Norte realize outro “teste nuclear”, depois do lançamento de um míssil balístico intercontinental por parte do regime comunista na semana passada, disse um alto funcionário da Casa Branca neste domingo (16).

“Durante algum tempo, tem me causado preocupação que a Coreia do Norte realize o que seria seu sétimo teste nuclear ao longo de vários governos. E sigo preocupado com isso”, declarou o assessor de Segurança Nacional, Jake Sullivan, ao programa de entrevistas “Face the Nation”, da emissora CBS.

“Não vejo nenhuma indicação imediata de que isso vai acontecer. Mas não seria uma surpresa se a Coreia do Norte seguisse em frente com outro teste nuclear relacionado à sua capacidade de mísseis balísticos intercontinentais”, acrescentou.

Sullivan enfatizou que o governo de Pyongyang começou a testar sua capacidade nuclear há muitos anos e “continuou fazendo testes”.

O míssil, um Hwasong-18 impulsionado por combustível sólido que, segundo os relatos, teria sido testado antes apenas uma vez, voou por 1.001 quilômetros a uma altitude máxima de 6.648 quilômetros antes de cair no Mar do Leste, também conhecido como Mar do Japão, informou a estatal norte-coreana Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA, na sigla em inglês).

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As relações entre Coreia do Norte e Coreia do Sul estão em um momento tenso. No ano passado, Kim declarou seu país como uma potência nuclear “irreversível” e pediu um aumento na produção de armas, incluídas as de ordem nuclear tática.

As Nações Unidas, os Estados Unidos e seus aliados condenaram energicamente o lançamento de quarta-feira, que violou múltiplas resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

Contudo, Sullivan reiterou a oferta de negociações de Washington com Pyongyang e disse que a administração do presidente democrata Joe Biden está “preparada para se sentar e dialogar sem condições prévias sobre seu programa nuclear”.

Em junho, a Coreia do Norte disparou dois mísseis de curto alcance em sua costa leste enquanto Sullivan se encontrava com seus colegas japoneses e sul-coreanos em Tóquio.

Um porta-voz do Ministério da Defesa Nacional da Coreia do Norte disse na época que os exercícios conduzidos pela Coreia do Sul e pelos Estados Unidos estavam aumentando a tensão militar na região e suas forças responderiam a “qualquer tipo de protesto ou provocação de inimigos”.

Os programas de mísseis balísticos e armas nucleares da Coreia do Norte foram banidos por resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas que sancionaram o país, mas os esforços diplomáticos para reduzir as tensões ou persuadir Pyongyang a abandonar seu arsenal nuclear foram interrompidos.

Fonte G1 Brasília

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