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EUA se preparam para auxiliar Ucrânia em possível ataque de mísseis contra a Rússia, diz jornal

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Os Estados Unidos devem fornecer informações de inteligência para auxiliar a Ucrânia em um possível ataque de mísseis contra a Rússia, informou o jornal The Wall Street Journal nesta quarta-feira (1º). O governo norte-americano também discute o envio de mísseis para os ucranianos.

A reportagem afirma que o presidente Donald Trump aprovou autorização para que agências de inteligência dos EUA e o Departamento de Guerra auxiliem a Ucrânia nos ataques.

Autoridades americanas também entraram em contato com aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para ajudar com informações sensíveis. O objetivo seria realizar ataques no interior da Rússia.

Alvos da operação incluiriam infraestruturas energéticas russas, como refinarias, oleodutos e usinas, o que poderia prejudicar exportações de petróleo e combustíveis. Trump tem criticado a Índia e países europeus por comprarem esses produtos.

Segundo o Wall Street Journal, os EUA ainda irão tomar uma decisão sobre o envio de mísseis de longo alcance, como o Tomahawk ? capaz de atingir alvos a até 2.500 km de distância. Com esse modelo, as forças ucranianas poderiam atacar pontos em quase todo o território russo.

A reportagem afirma que a inteligência, combinada com armas mais potentes, poderia causar danos maiores à infraestrutura energética russa e paralisar defesas aéreas.

Na segunda-feira (29), a Rússia afirmou que o envio de mísseis de longo alcance para a Ucrânia representaria uma escalada no conflito. O presidente Vladimir Putin disse que poderia atacar instalações militares de países que fornecerem mísseis para os ucranianos.

Andrei Kartapolov, chefe do comitê de defesa do parlamento russo, disse ao canal Mayak que autoridades militares dos EUA que ajudassem a Ucrânia a lançar Tomahawks contra a Rússia se tornariam alvos de Moscou.

“E ninguém os protegerá. Nem Trump, nem [o enviado especial dos EUA Keith] Kellogg, nem ninguém mais”, afirmou ele.

Trump muda o tom

O auxílio aprovado por Trump à Ucrânia representa mais um movimento do presidente dos EUA contra a Rússia. Nas últimas semanas, ele tem afirmado que se decepcionou com Putin e mudou a retórica sobre a guerra na Ucrânia.

Em 23 de setembro, após reunião com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, Trump disse em rede social que a Ucrânia pode recuperar todo o território perdido desde o início da guerra.

“Depois de conhecer e compreender totalmente a situação militar e econômica da Ucrânia e da Rússia, e de ver os problemas econômicos que isso está causando à Rússia, acredito que a Ucrânia, com o apoio da União Europeia, está em posição de lutar e recuperar todo o território em sua forma original”, escreveu.

Trump afirmou que a Rússia enfrenta graves problemas econômicos e defendeu que este é o momento para a Ucrânia agir. Ele acrescentou que os Estados Unidos continuarão a fornecer armas à Otan para que os países da aliança usem “como quiser”.

No mesmo dia, o presidente americano chamou a Rússia de ?tigre de papel? e defendeu que países da Otan derrubem aeronaves militares russas que invadam o espaço aéreo da aliança.

Fonte G1 Brasília

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