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Exército quer distância de ‘condutas individualizadas’ de militares

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A cúpula do Exército quer afastar a imagem da instituição da contaminação de “atos ideológicos” cometidos pelos militares. Parte dessas condutas foi relatada nesta quinta-feira (17) pelo hacker Walter Delgatti Neto à CPI dos Atos Golpistas no Congresso.

Delgatti afirmou ter se reunido por cinco vezes no Ministério da Defesa e ter embasado, com informações, o relatório institucional das Forças Armadas sobre as urnas.

O hacker está preso por ter cometido uma série de crimes. Mesmo com essa “ficha corrida” já em conhecimento público, Delgatti foi recebido pelos militares para essa série de reuniões em um tema sensível e estratégico.

A cúpula do Exército pretende agora agir com “distanciamento” ? e tratar como “condutas individualizadas”. Nos bastidores, o entendimento é de que, se confirmadas, essas reuniões acontecerem fora do arco institucional convencional.

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Reuniões e relatório oficial

O hacker Walter Delgatti Neto disse em depoimento à CPI dos Atos Golpistas que “orientou” a íntegra do conteúdo do relatório do Ministério da Defesa sobre as urnas eletrônicas entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em novembro de 2022, após as eleições presidenciais.

O relatório não apontou qualquer fraude na votação, mas pediu que o TSE fizesse “ajustes” no sistema eleitoral já rejeitados tecnicamente por entidades fiscalizadoras e disse que não era possível atestar a “isenção” das urnas.

A posição do Ministério da Defesa, sugerindo dúvidas sobre a isenção das urnas, divergiu de todas as demais entidades fiscalizadoras nacionais e internacionais. Essas entidades foram unânimes em comprovar que a urna eletrônica é segura e que as eleições foram limpas.

“Então, tudo isso que eu repassei a eles consta no relatório que foi entregue ao TSE. Eu posso dizer hoje que, de forma integral, aquele relatório tem exatamente o que eu disse, não tem nada menos e nada mais”, prosseguiu.

O relatório da Defesa foi algo inédito nas eleições de 2022, criado após pressão do então presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro ? que insistiu pela participação das Forças Armadas como entidades fiscalizadoras do processo.

Oficialmente, procurado pelo blog, o Exército informou que não se manifestará sobre o assunto.

Fonte G1 Brasília

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