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Exército quer notificar Jefferson na prisão sobre cancelamento do registro de CAC

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O Exército pediu nesta sexta-feira (28) que a Secretaria Penitenciária do Rio de Janeiro marque uma data para notificar o ex-deputado Roberto Jefferson do cancelamento de seu registro como CAC (caçador, atirador, colecionador).

O registro permite que uma pessoa possa se tornar colecionador de armas de fogo, atirador desportivo e caçador. Jefferson foi preso no domingo após resistir a uma nova ordem de detenção decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele jogou granada e atirou com um fuzil ferindo dois agentes da Polícia Federal.

O porte de armas de Jefferson foi suspenso por ordem do Supremo Tribunal Federal em agosto de 2021. Na época, o ministro Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal e Exército fossem notificados. Com a licença suspensa, Jefferson não poderia ter ou transportar armas fora de Brasília.

Na ação de domingo, a Polícia Federal apreendeu 7.797 unidades de munição na casa do ex-deputado em Levy Gasparian, na Região Sul Fluminense. As munições foram encontradas nas buscas feitas na casa de Jefferson enquanto ele era levado para a Superintendência da Polícia Federal, no Centro do Rio.


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Jefferson atirou contra policiais federais com fuzil de calibre 556 e atirou granadas. Nos disparos feitos contra um delegado e três agentes, Roberto Jefferson usou um fuzil, de calibre 5.56. O delegado Marcelo Vilela e a agente Karina Oliveira ficaram feridos na ocasião.

Após Jefferson ser retirado da casa, os policiais federais entraram para fazer buscas no local. Encontraram 4,9 mil munições para pistolas dos mais diferentes calibres: 45 e 9 milímetros, por exemplo. Para fuzil havia 319 munições. Mais de 2 mil eram para revólveres, de calibres 38 e 22.

Além das munições e armas como uma pistola, sem cano, por exemplo, a Polícia Federal encontrou ainda 29 pendrives.

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Ao converter a prisão em flagrante do ex-deputado em preventiva, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que, ao resistir à prisão, ele iniciou um verdadeiro confronto de guerra com a Polícia Federal. Moraes disse que a mera posse de um verdadeiro arsenal militar, ainda que dentro de casa e usado covardemente contra policiais, se revela ainda mais grave pois ele estava com porte de arma suspenso desde agosto do ano passado.

O Supremo aponta ainda que uma busca e apreensão realizada em agosto deste ano não encontrou armas na casa de Jefferson. Moraes afirmou que os fatos são gravíssimos. Isso porque os indícios são de que, enquanto cumpria prisão preventiva e domiciliar, Jefferson ocultou armas e posteriormente montou um arsenal bélico. Para o ministro, essa conduta revela o risco de colocar o ex-deputado em liberdade e a ineficácia de medidas cautelares.

Fonte G1 Brasília

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