Conforme este blog vem denunciando, o Parque Novo Mato Grosso parece ser um grande projeto voltado a atender interesses dos bilionários proprietários daquela região. A declaração do advogado Pascoal Santullo, em um vídeo promocional da empresa Ginco, reforça essa suspeita ao destacar a valorização imobiliária esperada com a construção do parque. A Ginco, que tem empreendimentos exatamente nessa área dominada pelos gigantes do agronegócio, pode estar se beneficiando diretamente desse megaprojeto financiado com dinheiro público.
A fala de Santullo levanta suspeitas sobre o uso de informações privilegiadas por agentes do governo e empresários ligados ao setor imobiliário. Se comprovado, esse caso poderia configurar um esquema de manipulação de mercado para beneficiar investidores previamente informados sobre a valorização da área. O Parque Novo Mato Grosso, anunciado como o maior da América do Sul, não seria apenas um projeto de lazer, mas um motor de enriquecimento para poucos.
Além da relação próxima com o governador Mauro Mendes e sua esposa Virgínia Mendes, Pascoal Santullo já ocupou cargos estratégicos no governo municipal e conhece bem os bastidores do poder. Sua declaração no vídeo da Ginco soa como um “batom na cueca” – um deslize que pode comprovar um conluio entre agentes públicos e investidores privados. Se membros do governo ou seus aliados adquiriram terras na região antes do anúncio oficial do parque, pode estar configurado um caso clássico de tráfico de influência e enriquecimento ilícito.
Diante dessas graves suspeitas, é imprescindível uma investigação profunda por parte do Ministério Público Estadual e até mesmo a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O povo mato-grossense precisa saber se seus governantes estão usando recursos públicos para inflar o mercado imobiliário e beneficiar um seleto grupo de investidores. Essa denúncia não pode ser varrida para debaixo do tapete.
A sociedade exige transparência. O governo Mauro Mendes precisa explicar se o Parque Novo Mato Grosso está sendo construído para o lazer da população ou para engordar os bolsos dos barões do agronegócio e especuladores imobiliários.