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Uma ausência de documentos relacionados a comprovação da conta bancária-conjunta e aos gastos do gabinete contribuíram para a decisão final do relatório que pode culminar na cassação da vereadora Edna Sampaio (PT) na Câmara Municipal de Cuiabá. A informação foi revelada pelo presidente da Comissão de Ética e de Quebra de Decoro Parlamentar do legislativo municipal, vereador Rodrigo Arruda e Sá.
De acordo com o parlamentar, toda a defesa dita por Edna e o advogado Julier Sebastião nas oitivas da Comissão não foi documentado nos atos de defesa, entregue no último dia 17 de agosto e pesou na decisão final do relator do caso, vereador Kássio Coelho (Patriotas).
“A defesa, na verdade, não apresentou no processo as comprovações de que a conta bancária era conjunta, os supostos usos do mandato coletivo não foram comprovados. Por mais que já está errado, toda a celeuma não foi documentada. Para a gente, o que importa dentro do processo é o que está nele, enquanto legalidades processuais”, contou Rodrigo à Rádio Vila Real FM.
Rodrigo ainda afirmou que durante os cinco meses que a ex-chefe de gabinete, Laura Abreu, esteve com Edna, foram movimentadas cerca de R$ 20 mil reais, oriundos das verbas de gabinete de R$ 5 mil reais, até a conta do mandato coletivo, em nome de Edna.
“Foi investigado que a denunciante recebeu em torno de R$ 20 mil, que posteriormente foram repassados integramente a conta do mandato que estava em nome da Edna. Retornaram na integralidade para a vereadora, que estava a exercício do mandato coletivo. Não é o trâmite legal da Câmara”, finalizou Rodrigo.
O relatório da Comissão de Ética foi feita pelo vereador Kássio Coelho (Patriotas), nele foi emitido um parecer favorável pela cassação do mandato da vereadora. Conforme a Comissão, os documentos apresentados em relatórios representaram que existiu o uso irregular das verbas indenizatórias (VI) destinadas a ex-chefe de gabinete de Edna, Laura Abreu.
O relatório foi entregue nesta quinta-feira (17) ao presidente da Câmara, Chico 2000 (PL). O prazo para que o relatório seja colocado em plenário e posteriormente votado, é até 28 de agosto.
Edna estava sob investigação da Comissão desde maio, após um site de notícias publicar diversas capturas de tela de conversa entre Laura, enquanto estava como chefe de gabinete, e do marido da petista, William Sampaio, responsável pela contabilidade do mandato pedindo que Laura encaminhasse o valor para conta de Edna.
Fonte: Isso É Notícia