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Furto de metralhadoras é inaceitável e missão não termina enquanto não forem recuperadas, diz comandante do Exército

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O comandante do Exército, Tomás Ribeiro Paiva, diz considerar inaceitável o furto de metralhadoras de um quartel. Ele se refere ao desaparecimento de 21 metralhadoras de um batalhão em Barueri, cidade da Grande São Paulo.

?Não vamos medir esforços para apurar os fatos e punir os responsáveis […] A missão não termina enquanto não recuperarmos o material?, disse ao blog.

Há uma semana, cerca de 480 militares estão impedidos de deixar o quartel em Barueri. A corporação alega que está ouvindo toda a tropa para tentar descobrir onde as armas foram parar. Até esta terça-feira (17), trinta e cinco militares já prestaram depoimentos.

O desaparecimento do armamento foi notado na última terça (10) após uma vistoria interna no Arsenal de Guerra do batalhão detectar discrepância no número de metralhadoras.

Desde então, soldados, cabos, sargentos, tenentes, capitães, majores e coronéis estão “aquartelados” por determinação dos superiores hierárquicos. Os celulares foram confiscados para evitar comunicação com parentes. O contato com familiares passou a ser feito por meio de um representante do Exército.

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Até a última atualização desta reportagem, nenhum suspeito havia sido identificado ou preso. E nenhuma das metralhadoras havia sido recuperada. Ainda não há confirmação se criminosos entraram na base ou se alguma câmera gravou a retirada das armas do local.

Nos bastidores, militares ouvidos pelo blog dizem achar improvável que não exista envolvimento de militares na facilitação desse furto.

Segundo o Instituto Sou da Paz, este foi o maior desvio de armas de uma base do Exército brasileiro desde 2009, quando sete fuzis foram roubados por criminosos de um batalhão em Caçapava, interior de São Paulo. Naquela ocasião, a polícia paulista recuperou todas as armas e prendeu suspeitos, entre eles estava um militar.

Fonte G1 Brasília

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