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Gabriel Galípolo é o mais jovem a assumir o BC neste século; veja trajetória

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O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (8) o nome do economista Gabriel Galípolo para presidir o Banco Central do Brasil (BC), após indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foram 66 votos a 5 pela aprovação.

Mais cedo, ele já havia recebido, por unanimidade, o aval da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

O atual diretor de Política Monetária do BC vai assumir a cadeira que hoje pertence a Roberto Campos Neto, que encerra o mandato em 31 de dezembro. Galípolo terá, a partir de 2025, um mandato de quatro anos à frente da instituição.

Com 42 anos, Gabriel Galípolo é o mais jovem a assumir o BC neste século. Ele é o mais novo a presidir a instituição desde o economista Armínio Fraga, que tinha 41 anos quando se tornou presidente do BC, em 1999. Ele permaneceu no cargo até 2003.

Veja abaixo a lista de presidentes do BC desde o início do século 21.

  • Arminio Fraga Neto assumiu em 4 de março de 1999, aos 41 anos. Ele permaneceu no BC até 1º de janeiro de 2003;
  • Henrique Meirelles assumiu em 1º de janeiro de 2003, aos 57 anos. Ele chefiou a autoridade monetária até 1º de janeiro de 2011, e é o mais longevo presidente da história do BC;
  • Alexandre Tombini assumiu em 1º de janeiro de 2011, aos 47 anos. Ele deixou o BC em 8 de junho de 2016.
  • Ilan Goldfajn assumiu em 9 de junho de 2016, aos 50 anos. Ele permaneceu na instituição até fevereiro de 2019.
  • Roberto Campos Neto assumiu em 28 de fevereiro de 2019, aos 49 anos. Ele permanece na chefia do BC até o fim de 2024.

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Quem é Gabriel Galípolo

O indicado de Lula é o atual diretor de Política Monetária do Banco Central. Entre 2022 e 2023, ele esteve nas equipes de campanha do então candidato ao Planalto, de transição de governo e do Ministério da Fazenda, chefiado por Fernando Haddad.

Galípolo irá substituir uma gestão duramente criticada por Lula à frente do BC, em grande parte pelos movimentos na condução da taxa básica de juros, a Selic.

Roberto Campos Neto, que foi escolhido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2019, já foi classificado por Lula como um ?adversário político?.

Desde 2021, a legislação garante ao Banco Central autonomia em relação ao governo federal, estabelecendo mandatos aos diretores e aos presidente da instituição, que não coincidem com o período de mandato do presidente da República, mesmo que este seja responsável pelas indicações.

Além de atuar na campanha de Lula à Presidência da República e na equipe de transição de governo, Galípolo foi, no ano passado, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, a função mais importante da pasta depois da do ministro.

Em julho, exerceu momentaneamente a presidência do BC, nas férias de Roberto Campos Neto. Galípolo é mestre em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), onde também é professor.

Veja, em tópicos, a trajetória de Galípolo até a presidência do BC.

  • Professor universitário, deu aulas de 2006 a 2012 nos cursos de graduação da PUC-SP, onde se formou.
  • Foi presidente do Banco Fator, instituição com tradição em programas de privatização e parcerias público-privadas (PPPs), de 2017 a 2021.
  • O economista esteve à frente do banco durante os estudos para o processo de privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae).
  • O desenvolvimento de um modelo de parceria público-privada para a Cedae começou em 2018 pelo consórcio liderado pelo Banco Fator, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
  • Especialista no assunto, Gabriel Galípolo ministrou aulas sobre PPPs e concessões na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp).
  • Em sua atuação na gestão pública, foi chefe da Assessoria Econômica da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, em 2007, na gestão do então governador José Serra (PSDB).
  • No ano seguinte, ainda durante governo do tucano, assumiu o cargo de diretor de Estruturação de Projetos na Secretaria de Economia e Planejamento de São Paulo.
  • Em 2009, fundou a Galípolo Consultoria, onde trabalhava até chegar ao Ministério da Fazenda.
  • Em 2022, Galípolo atuou na campanha de Lula à Presidência da República e na equipe de transição de governo.
  • Em 2023, foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda.
  • No mesmo ano, o economista assumiu o cargo de diretor de política monetária do BC.
  • Em julho de 2024, exerceu momentaneamente a presidência do BC, nas férias de Roberto Campos Neto.
  • Em outubro, foi aprovado pelo Senado para assumir o comando do Banco Central do Brasil a partir de janeiro de 2025.

Fonte G1 Brasília

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