Cresce a indignação nos lares, nas missas e nas redes sociais diante do que muitos já classificam como perseguição religiosa institucionalizada: o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, tem atacado sistematicamente os símbolos, ritos e tradições da fé católica cuiabana. A gota d’água foi durante a missa do aniversário da cidade, quando Abílio reduziu solenemente o nome do padroeiro da capital ao chamá-lo de “Bom Jesus de Cuiabá”, apagando o sagrado e milenar título de Nosso Senhor Bom Jesus de Cuiabá. Além disso, tratou a imponente Catedral Metropolitana como se fosse apenas uma “matriz”, minimizando o maior símbolo da fé católica na cidade. A omissão do ponto facultativo na Quinta-feira Santa e o fim do tradicional Peixe Santo — símbolo da Semana Santa popular — expõem um governo que vira as costas à religiosidade do povo.
Mas quem jogou luz sobre esse desrespeito foi o gestor Fábio Piu Piu, que desmontou a farsa do prefeito nas redes sociais. Em um vídeo incisivo e corajoso, Piu Piu desmoralizou o discurso de Abílio, que tentou culpar a gestão anterior pelo fim do Peixe Santo. Ex-secretário de Agricultura, Piu Piu relembrou que o programa sempre teve apoio do ex-prefeito Emanuel Pinheiro e só não aconteceu em 2024 porque a empresa vencedora do chamamento público desistiu de última hora. Além de repor a verdade, ele denunciou a escalada de perseguições do atual prefeito: dos moradores de rua aos feirantes da Feira do Porto, dos professores aos católicos — nenhum grupo escapa ao autoritarismo de Abílio, que governa com intolerância e ignorância.
Juristas consultados apontam que o prefeito pode estar violando o artigo 208 do Código Penal, que trata do vilipêndio público de ato ou objeto de culto religioso. Em tempos de intolerância, a coragem de Fábio Piu Piu se torna símbolo de resistência e lucidez. Ele não apenas defendeu as tradições católicas, mas verbalizou o que boa parte da sociedade cuiabana sente: que Abílio não compreende nem respeita a alma da cidade que governa. Cuiabá não cabe na arrogância de um gestor que tenta impor uma fé sobre outra, apagando séculos de devoção popular. A fé cuiabana não será dobrada. E tampouco silenciada
