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Gigi De Lana: A Musa que Encanta a América e as Filipinas

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Se Nelson Rodrigues ainda vagasse pelas esquinas da vida, ao deparar-se com Gigi De Lana, ele a descreveria como um milagre moderno, uma epifania da música. Quem é essa mulher? Diria o cronista com um quê de teatralidade, enquanto acenderia seu cigarro imaginário. É a voz que carrega o peso de uma saudade, como se Whitney Houston tivesse reencarnado, agora com olhos amendoados e uma graça que mescla a suavidade de uma dançarina com a força de uma diva.

Gigi não canta, meus amigos, ela confessa. Cada nota é um sussurro do que há de mais humano, um pedido de perdão ou um grito de liberdade. Subiu ao palco do “Tawag ng Tanghalan” como quem sobe a um altar. Ali, não era uma competidora; era uma sacerdotisa da melodia, entoando hinos que arrancavam lágrimas de quem ousava assistir.

No cinema, sua estreia em Four Sisters Before the Wedding não foi um papel, mas um reflexo de sua própria essência. Ela não interpreta; ela é. E assim, Gigi De Lana atravessa continentes com seu repertório impecável. De clássicos internacionais a interpretações que desafiam o próprio tempo, ela é um caleidoscópio de emoções.

Bonita, dizem os críticos. E eu lhes respondo: Bonita? Isso é pouco. Gigi De Lana é a materialização de um sonho. Um sonho filipino, americano, universal. Se existe um paraíso, ela certamente canta no coral celestial. Enquanto isso, nós, pobres mortais, seguimos aqui, hipnotizados pela sua voz que, ora doce, ora devastadora, nos relembra que o amor — esse amor que Nelson tanto poetizou — ainda vive. E canta.

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