O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo criticou nesta segunda-feira (13) a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Cuiabá, que investiga a intervenção na Saúde na capital. Também “alfinetou” a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). A reclamação foi feita logo após uma reunião com os secretários municipais de Saúde, de Cuiabá e Várzea Grande, onde foram discutidas melhorias para o programa de cirurgias de Mato Grosso.
Segundo Gilberto, muitos vereadores da capital foram omissos e não demonstraram nenhum interesse em realizar as devidas investigações, destacando que a rejeição da CPI que investigaria os atos de Emanuel Pinheiro na última semana foi mais uma mostra de que grande parte dos parlamentares da capital estão ‘blindando’ o gestor.
“É só para blindar o prefeito. Não estão querendo investigar profundamente o que está acontecendo na saúde e o interventor foi nomeado apenas para cumprir uma decisão judicial. Mas não existe uma preocupação de resolver o problema do cidadão que precisa de uma saúde que funcione”, afirmou.
O secretário refutou ainda a afirmação recente de Emanuel Pinheiro, de que o Estado está devendo R$ 240 milhões aos cofres da Saúde da capital, alegando que o número foi inventado pelo prefeito na tentativa de desviar o foco da realidade.
“Todo mundo sabe que isso é uma inverdade. É uma fabricação de fake news, para colocar uma cortina em cima da realidade, que é a má administração realizada na gestão desse prefeito. E infelizmente o que ele fala hoje não tem muito valor. Então esse número. Ele deve estar cometendo algum equívoco. Isso deve ser o que ele está devendo aos fornecedores todos e não paga”, disparou.
Figueiredo deixou claro que o tema intervenção na saúde pública de Cuiabá não esteve entre as pautas da Reunião com os secretários de saúde de Cuiabá e Várzea Grande, ressaltando que o Estado encontra-se à disposição do Tribunal de Justiça de MT (TJMT) caso houver uma nova intervenção.
“Eu não torço por intervenção, não entro nesse aspecto. Eu acho que está na hora de parar com essa balela. É muito ‘blábláblá’ e pouca ação. Eu quero que a população seja assistida, e se depender do Governo do Estado, estamos à disposição para auxiliá-los”, opinou.
Fonte: Isso É Notícia