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O secretário de Estado de Saúde e suplente de deputado estadual, Gilberto Figueiredo, confirmou nesta segunda-feira (14) que assumirá o posto na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), caso o presidente da Casa e correligionário de União Brasil (UB), deputado Eduardo Botelho, se eleja prefeito de Cuiabá nas eleições do ano que vem.
No entanto, Figueiredo deixou claro que o partido ainda não definiu se Botelho será de fato o candidato do partido na disputa ao Palácio Alencastro.
“Eu fui candidato para deputado não foi para figurar. Quando eu fui candidato para ser deputado eu queria ser deputado. Eu só não sou deputado, porque infelizmente eu fiquei na suplência. No meu partido tinha grandes expoentes, eu preferi não trocar de partido, fui leal, mas não logrei êxito”, disse Gilberto.
“Se porventura, qualquer titular deixar o cargo de forma definitiva, com certeza eu vou assumir minha cadeira, porque teve mais de 28 mil pessoas no estado que quiseram que eu estivesse lá”, ratificou.
Recentemente, em Abril deste ano, Gilberto Figueiredo deixou o posto de secretário de Saúde e assumiu interinamente a vaga de deputado, durnte uma licença médica, permanecendo por dois meses na Casa Parlamentar, destacando que só retornará à AL em caso de longa permanência no cargo.
“Ir para a assembleia temporariamente para ficar um mês, não é conveniente, porque eu tenho uma tarefa importante dada pelo governo, que é a entrega dos hospitais. Então eu não vou fazer isso dessa maneira, mas se for de forma definitiva, com certeza, eu assumo a cadeira”, complementou.
Figueiredo ainda minimizou a disputa interna no UB entre Botelho e o deputado federal licenciado e atual chefe da Casa Civil de MT, Fábio Garcia, destacando que apoia os dois e torce para que haja um entendimento dentro do União Brasil Mato Grosso, para que lancem um bom candidato ao Palácio Alencastro e obtenham êxito na disputa.
“Eu me dou bem com ambos [Botelho e Fábio]. Os dois são do meu partido, eu torço pelos dois. Acho que ambos têm o direito de pleitear. Um dia já pleiteei essa posição, resolvi abrir mão, porque eu não queria ficar nessa disputa, e eu continuo torcendo para que o meu partido tenha o entendimento e tenha o melhor candidato no ano que vem. Nós estamos a mais de um ano das eleições. Tem muita coisa que pode mudar nesse cenário”, afirmou.
“Não basta você só ter um candidato, você precisa escolher um candidato para vencer. E quando eu resolvi abrir mão de pleitear essa candidatura é porque eu reconheci não ter sido eleito deputado, o Fabinho sendo um candidato mais votado para deputado federal e a expressiva votação do deputado Botelho, nós já tínhamos aí dois grandes expoentes à disposição do nosso partido. Então torço para o entendimento, porque se entrarmos divididos, as chances ficam menores”, completou.
Sobre especulações envolvendo uma possível saída de Botelho das fileiras do União Brasil, Gilberto enfatizou não ser este o desejo do presidente da agremiação, governador Mauro Mendes, que considera o prefeitável uma grande força dentro do partido.
“Até onde eu sei, não há oficialização que o deputado Botelho pediu para deixar o partido. O que existe são conversas, especulações na imprensa. Ele não precisa tomar essa decisão nesse momento e eu aposto no entendimento. Eu não quero acreditar que isso vai acontecer, nosso partido é um partido de união. Eu torço para o entendimento com o Fábio e com o Botelho, para que nosso partido caminhe unido e forte para o ano que vem”, concluiu.
Fonte: Isso É Notícia
