O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo (União), rebateu as acusações feitas pela prefeitura de Cuiabá nesta terça-feira (17) e cobrou que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) apresentasse de forma documentada a suposta dívida que o Estado possui com a capital.
Isso porque, conforme divulgado pela gestão municipal, de março de 2020 a fevereiro de 2022, Cuiabá teria arcado sozinha com o valor aproximado de R$ 66.857.557,13 para manter em funcionamento os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e expos a falta de repasse do Estado para prestação dos serviços públicos de Saúde.
“Ele precisa apresentar evidência e provar isso, evidência documental do valor que ele está falando. Não consta no meu escritório nenhum compromisso com Cuiabá que chegue a esse montante. Não adianta falar. Tem que ter documentação, ter registro”, rebateu Gilberto à imprensa.
Conforme o secretário, Mato Grosso nunca excluiu Cuiabá dos repasses na Saúde e enfatizou que utilizou os mesmos critérios dos demais municípios para os repasses da capital.
“O Governo repassou mais de R$ 1,5 bilhão e a mesma regra que utilizei em Cuiabá, fiz com os outros 140. Enquanto secretário sempre fiz o mesmo com os 141 municípios. Nunca excluí Cuiabá”, reiterou.
Conforme divulgado por Emanuel, o dado consta na manifestação que foi protocolada pela Procuradoria Geral do Município (PGM), nesta segunda-feira (16), no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Nele o município pede o indeferimento do aditamento da intervenção na Saúde de Cuiabá.
Segundo o documento, o cálculo tem como base o valor mensal de R$ 2.906.850,31, que o Estado somente começou a repassar em fevereiro de 2022.
Fonte: Isso É Notícia