A candidata a deputada federal, Gisela Simona (União Brasil), questionou nesta última sexta-feira (26), o modelo eleitoral brasileiro, após o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), realizar a recontagem de votos e definir Marco Marrafon (Cidadania), como “herdeiro” da vaga do deputado federal, Neri Geller (PP).
O Progressista teve o mandato cassado na última terça-feira (23), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por abuso de poder econômico na última eleição de 2018.
Segundo ela, cabe ao cidadão e eleitor analisar se a forma como funciona o modelo eleitoral esta correto ou não, visto que, um candidato com 27 mil votos acabou ficando com a vaga, e ela, com 50 mil, ficou de fora.
“Fica aí ao eleitor, fica aí ao cidadão, se modelo que nós temos de eleição está correto ou não no Brasil. No sentido de que, uma pessoa que tem 27 mil votos assuma [a vaga] e alguém que teve mais de 50 mil fique fora. [Mas] faz parte do jogo, faz parte da regra”, argumentou.
Gisela chegou a comemorar a cassação de Geller ainda na terça-feira, durante live do Instagram.
Gisela esperava assumir a cadeira de Neri no Congresso Nacional por pelo menos 5 meses. Porém, a Justiça Eleitoral determina que parlamentares cassados durante cumprimento de mandato possuem seus votos anulados, desta forma, não podem ser reaproveitados pela coligação. À época, Simona pertencia ao Pros.
Em 2018, Neri obteve pouco mais de 70 mil votos, e a coligação era formada, por PRB, PP, PTB, PT, PMN, Podemos, Pros e PR. No total, a composição havia conquistado 490 mil e Geller havia sido eleito por média.
Marrafon assume
O ex-secretário de Estado de Educação e candidato ao Congresso Nacional, Marcos Marrafon (Cidadania), assumirá a vaga do deputado federal e candidato ao Senado, Neri Geller (PP), que teve o mandato cassado na última terça-feira (23), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por abuso de poder econômico.
A recontagem dos votos ocorreu nesta sexta-feira (26). Inicialmente, a vaga ficaria com o prefeito em Tangará da Serra (252 km de Cuiabá), Vander Alberto Masson (PSDB).
O tucano ficou à frente de Marrafon por 20 votos em 2018 e, por isso, é o primeiro suplente da coligação. Porém, não deve renunciar à prefeitura para assumir o cargo de deputado por apenas 5 meses.
Fonte: Isso É Notícia