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Governador Mauro Mendes e Secretário de Segurança debocham da população e minimizam exoneração suspeita de ex-segurança preso em operação

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Mato Grosso está afundado em um escândalo gravíssimo, e a resposta do governo estadual tem sido uma mistura de deboche e intimidação. O governador Mauro Mendes e seu secretário de Segurança Pública, César Augusto Roveri, tentam minimizar a exoneração relâmpago do cabo da Polícia Militar Wailson Alessandro Medeiros, ex-segurança pessoal do governador, que foi dispensado apenas 24 horas antes da deflagração da Operação Office Crime – A Outra Face. A operação prendeu seis suspeitos pelo assassinato do advogado e ex-presidente da OAB Renato Nery, mas um dos investigados conseguiu fugir, entregando-se apenas na tarde desta sexta-feira.

A pergunta óbvia que precisa ser feita: essa fuga aconteceu porque houve vazamento da operação? A exoneração do cabo Wailson às vésperas da operação foi coincidência ou uma estratégia para tentar esconder a ligação direta do governo com um dos investigados? O secretário de Segurança, César Roveri, ao invés de dar explicações plausíveis, insiste em debochar da inteligência da população, tratando o caso como algo trivial.

Mas o que mais choca é a postura do próprio governador Mauro Mendes. Questionado pela jornalista da Globo sobre um possível vazamento da operação, Mendes reagiu com uma resposta que soou quase como uma ameaça. Em tom agressivo e intimidador, ele tentou inverter o jogo, pressionando a repórter em vez de esclarecer os fatos. Esse comportamento, além de inaceitável, expõe o desespero de um governo que parece disposto a tudo para encobrir suas falhas.

Diante dessa crise, a Assembleia Legislativa se mantém vergonhosamente omissa. O secretário de Segurança já deveria estar respondendo a uma CPI, mas os deputados estaduais seguem fingindo que nada está acontecendo. O mais lógico seria a demissão imediata de Roveri, mas o governador, por motivos que ninguém explica – ou que talvez sejam óbvios demais –, mantém o secretário intocável.

Até quando Mato Grosso aceitará esse desgoverno, onde suspeitas graves são tratadas com desdém e a imprensa é intimidada por fazer perguntas incômodas? A população exige respostas, e não será com ameaças ou manobras políticas que o governo conseguirá enterrar esse escândalo.

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