O governo aguarda o anúncio do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o reajuste dos servidores para aumentar o valor bloqueado do Orçamento.
Nesta segunda-feira (30), a Secretaria-Geral da Presidência anunciou que Bolsonaro editou um decreto que estabelece o bloqueio de R$ 8,2 bi no orçamento na verba dos ministérios para cumprir a regra do teto de gastos ? que limita o crescimento da maior parte das despesas à inflação do ano anterior.
No entanto, as pastas já foram avisadas de que haverá um corte adicional, em torno de R$ 5,5 bilhões ? somando um total próximo a R$ 14 bilhões ?, para abarcar o reajuste linear aos servidores federais.
A área técnica considerou que é preciso primeiro Bolsonaro anunciar se concederá o reajuste a partir de julho, para depois incluir o corte adicional. A área política do governo quer que o anúncio do presidente reverta em capital político com os servidores.
O presidente, entretanto, demonstra estar contrariado em não poder destinar mais recursos para as forças de segurança. Sua ideia inicial era destinar R$ 1,7 bilhão para reestruturar carreiras da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Departamento Penitenciário.
O presidente precisou mudar de ideia por conta da reação de outras categorias.
window.PLAYER_AB_ENV = “prod”
Nesta segunda-feira (30), Bolsonaro afirmou em Pernambuco que “outros servidores” são o problema.
“Digo a vocês publicamente, PRF, o grande problema não é o nosso lado, são colegas, outros servidores, que não admitem reestruturar vocês sem dar aumento até abusivos para o outro lado”, afirmou o presidente.
Segundo fontes da área econômica, os técnicos aguardam anúncio de Bolsonaro para oficializar o bloqueio.
“O ministérios foram oficiados para o corte total, somando esses 8,2 bi e o reajuste linear, mas de maneira prudencial, o corte inclui apenas a primeira parte”, afirmou uma fonte ao blog.
VÍDEOS: notícias sobre economia
Fonte G1 Brasília