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Governo cria ‘Conselho da Federação’ com estados e municípios para elaboração de políticas públicas

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O presidente Lula publicou um decreto nesta quarta-feira (19) criando o “Conselho da Federação”. O órgão contará com a participação de estados e municípios para criar e coordenar políticas públicas.

O Conselho da Federação deverá funcionar como uma espécie de fórum para a discussão e aplicação de ações conjuntas no país.

O blog Valdo Cruz adiantou na terça-feira (18) que a primeira missão do grupo será uma operação integrada para reforçar a segurança nas escolas de todo o país.

O anúncio da criação do conselho foi feito ainda em janeiro, quando os governadores participaram de uma reunião com Lula. À época, o encontro foi marcado pela assinatura da “Carta de Brasília”.

A carta assinada em janeiro previa a criação do Conselho da Federação e reafirmava o compromisso com o Estado Democratico de Direito, quase 20 dias após o ataque às sedes dos Três Poderes, em Brasília.

“Todos os nossos esforços serão orientados pela agenda do desenvolvimento para superarmos o desemprego, a inflação, a fome e a pobreza em uma agenda integrada e negociada permanentemente”, diz a carta.


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Objetivos e estrutura

O decreto que instituiu o Conselho da Federação afirma que o grupo terá os seguintes objetivos:

  1. Garantir o desenvolvimento nacional;
  2. Erradicar a pobreza e a marginalização;
  3. Reduzir as desigualdades sociais e regionais.

Para atingir os objetivos, o conselho deverá se pautar no desenvolvimento sustentável e promoção do bem-estar da população, “sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.

O grupo será presidido pelo presidente da República e se reunirá a cada seis meses, exceto em casos específicos, quando o a Presidência poderá convocar o conselho.

Ao todo, o conselho terá 18 integrantes. Veja a seguir:

  • presidente da República, que também será o presidente do conselho;
  • vice-presidente da República;
  • secretário de Relações Institucionais da Presidência da República, que será o secretário-geral do grupo;
  • ministro-chefe da Casa Civil;
  • dois ministros indicados pelo presidente da República;
  • um representante do Fórum dos Governadores;
  • um representante do Consórcio Amazônia Legal;
  • um representante do Consórcio Nordeste;
  • um representante do Consórcio Brasil Central;
  • dois representantes do Consórcio de Integração Sul e Sudeste, sendo um de cada região;
  • dois representantes da Associação Brasileira de Municípios;
  • dois representantes da Confederação Nacional de Municípios;
  • dois representantes da Frente Nacional de Prefeitos.

O decreto também prevê que o presidente poderá convidar para participar das reuniões do conselho lideranças do Congresso Nacional, integrantes do Poder Judiciário, ministros do governo, além de outras autoridades.

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Fonte G1 Brasília

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