A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou nesta terça-feira (6) que o governo federal não apoia a reforma administrativa defendida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Segundo ela, o governo avalia maneiras de modernizar o serviço público, tema principal da reforma, mas que isso não é uma reação a Lira.
Em julho, durante encontro com empresários, Lira disse que a votação da reforma administrativa seria um “próximo movimento” e voltou a pedir apoio para a aprovação da reforma administrativa. O texto já passou por uma comissão especial da Câmara e pode ser levado ao plenário.
?O governo não apoia. A PEC foi enviada pelo governo Bolsonaro, com aprovação na Câmara, numa comissão, e ela está parada nesse momento. O tema que o presidente Lira traz é que a discussão sobre uma reforma administrativa precisa ser feita e a gente concorda que precisa discutir uma forma de modernizar o Estado?, afirmou Esther.
Esther Dweck, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e Simone Tebet, ministra do Planejamento, se reuniram para tratar do que a ministra classifica como “modernização do Estado”.
“As pessoas estão falando que é uma reação [ao presidente Lira]; não é uma reação. O presidente Lira está preocupado com esse tema, a gente [está preocupado com o tema] desde 1º de janeiro, tem secretaria extraordinária de transformação do Estado, que está discutindo uma série de projetos”, afirmou.
A ministra da Gestão declarou que o encontro serviu para que a secretaria extraordinária ligado ao seu ministério que é encarregada de fazer estudos para uma reforma do Estado apresentasse aos demais setores do governo em que pé está a discussão.
Esther Dweck também disse que diversas áreas do governo vão caminhar juntos para pensar numa proposta de como enviar a reforma para o Congresso.
O ministro Fernando Haddad também comentou os assuntos tratados durante e . Disse que houve debate sobre ?supersalários? no setor público e que passaram em revista todos os projetos que estão em tramitação e que tratam do tema.
Fonte G1 Brasília
