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Governo envia ao Senado indicação de Gabriel Galípolo para diretoria de política monetária do Banco Central

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A Presidência da República enviou dois despachos ao Senado Federal indicando os nomes de Gabriel Galípolo e Ailton Aquino dos Santos para cargos de diretoria no Banco Central do Brasil (BC). A informação consta na edição do Diário Oficial da União desta terça-feira (16).

Galípolo é o atual secretário-executivo do Ministério da Fazenda e considerado “braço direito” do ministro Fernando Haddad. Ele foi indicado para assumir o cargo de diretor de política monetária do (BC).

Já Ailton Aquino dos Santos foi indicado para o cargo de diretor de fiscalização do BC. Ele já é servidor da instituição.

As indicações já haviam sido anunciadas por Haddad no início do mês. À época, o ministro informou que os nomes seguem no caminho de “entrosamento das políticas fiscal e monetária”.

“O fato é que estamos nos reunindo, Fazenda e Banco Central, e entendo que esse movimento vai fortalecer ainda mais a aproximação nessa direção, de buscar uma convergência plena da política econômica e oferecer para o país as condições de crescer com inflação baixa”, disse.

Tanto os nomes de Santos quanto de Galípolo passarão por sabatinas no Senado. O governo acredita que as indicações não devem enfrentar resistência por parte dos senadores.

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Galípolo no BC

Economistas ouvidos pelo g1 disseram que a indicação de Galípolo ao Banco Central tem como objetivo influenciar na queda da taxa básica de juros do país, a Selic, que atualmente está em 13,75%.

Aliás, a manutenção da Selic em 13,75% por parte do Banco Central tem sido alvo de críticas por parte do presidente Lula (PT). O petista acredita que a condução da política monetária tem prejudicado o crescimento do país

Caso seja aprovado como diretor de política monetária pelo Senado, Galípolo será um dos diretores a compor o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, participando das discussões do colegiado para a formação da Selic.

Uma ala do mercado acredita que a aprovação do nome de Galípolo para o cargo do BC pode formar uma “bancada de oposição” à diretoria do banco, podendo gerar mais imprevisibilidade dentro da instituição.

Por outro lado, outra avaliação feita por economistas é que a presença de Galípolo na instituição indique o rumo que o BC tomará nos próximos anos, já que ele é um dos cotados a ser o sucessor de Roberto Campos Neto na presidência, a partir de janeiro de 2025.


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Fonte G1 Brasília

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