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Governo Lula em alerta: SP e BH podem ter no segundo turno dois candidatos com apoio da direita

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A eleição chega à sua última semana com um cenário que não estava no radar do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em São Paulo e Belo Horizonte, duas candidaturas com apoio da direita têm chances de chegarem juntas ao segundo turno, deixando de fora candidatos de esquerda ou de centro.

O cenário ainda não está consolidado, mas é uma possibilidade, apesar de a equipe de Lula acreditar que a esquerda está no segundo turno em São Paulo.

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Na capital paulista, Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB), que estão recebendo o apoio de políticos e do eleitorado da direita e extrema-direita, chegam na reta final com chances de estarem no segundo turno, deixando de fora o candidato do Psol, Guilherme Boulos.

Em Belo Horizonte, Mauro Tramonte (Republicanos) e Bruno Engler (PL) podem chegar ao segundo turno.

Nas duas cidades, porém, o governo Lula ainda confia que a disputa final terá um candidato com apoio do Palácio do Planalto e outro do campo da direita.

A avaliação é que Guilherme Boulos deve crescer na reta final, garantindo sua vaga no segundo turno.

Em Belo Horizonte, o atual prefeito Fuad Noman (PSD) deve receber apoios de políticos da esquerda e do centro para tirar o bolsonarista Bruno Engler da fase final.

Em São Paulo, Lula se envolveu diretamente para bancar o apoio do PT ao candidato do Psol, Guilherme Boulos.

Trabalhou inclusive para que Marta Suplicy voltasse ao PT para ser a vice do psolista.

Neste fim de semana, porém, ele frustrou a equipe de Boulos e viajou para o México com antecedência, onde vai participar na próxima terça-feira (1º) da posse da nova presidente daquele país, Cláudia Sheinbaum.

Boulos tinha uma expectativa de que Lula estivesse na sua campanha neste domingo, mas agora a previsão é que o presidente participe de uma caminhada ao lado do candidato do Psol nos dias anteriores à eleição.

Em Belo Horizonte, a equipe de Lula avalia hoje que foi um erro lançar um candidato pelo PT, Rogerio Correa, que amarga os últimos lugares nas pesquisas de intenção de voto.

Por isso, há um movimento para que lideranças do PT apoiem Fuad Noman em sua campanha pela reeleição.

Fonte G1 Brasília

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