REDES SOCIAIS

35°C

Governo Maduro revoga convite para União Europeia enviar observadores das eleições presidenciais da Venezuela

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

A Venezuela revogou o convite para que a União Europeia enviasse observadores internacionais para as eleições presidenciais marcadas no país para o dia 28 de julho.

O anúncio foi feito pelo chefe do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, nesta terça-feira (28). O conselho é controlado na prática pelo presidente Nicolás Maduro, que concorre ao terceiro mandato.

?Eles não são pessoas que merecem vir a este país enquanto mantêm sanções (econômicas)?, afirmou Amoroso em um comunicado na TV estatal. Ele afirmou também que as sanções são “colonialistas, coercitivas, unilaterais e genocidas”.

O pedido para revogar o convite aos observadores europeus partiu da Assembleia Nacional, também controlada pelo regime chavista.

A oposição ao regime chavista resolveu participar das eleições deste ano. Da última vez, em 2018, a estratégia foi boicotar a votação. O principal oponente é o ex-diplomata Edmundo González Urrutia.

O governo de Maduro fez um acordo com a oposição no ano passado para realizar eleições. Depois disso, os Estados Unidos retiraram as sanções econômicas. No entanto, em abril, os americanos voltaram a impor sanções, pois consideraram que o governo venezuelano não estava se esforçando suficientemente para que a votação seja limpa.

Convite foi feito em março

O convite da Venezuela para que a União Europeia enviasse observadores foi feito em março.

Na ocasião, Elvis Amoroso deu indicações de que o convite para que os europeus participassem seria feito “sempre que se cumprissem os requisitos da norma constitucional e legal”.

Além da União Europeia, também foram convidados delegados dos seguintes grupos:

  • Centro Carter (do ex-presidente americano Jimmy Carter).
  • Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).
  • Comunidade do Caribe (Caricom).
  • Especialistas da ONU.
  • Representantes do bloco dos Brics (grupo de países em desenvolvimento).

Missões internacionais já fizeram denúncias sobre irregularidades em eleições venezuelanas no passado. Os observadores afirmaram que houve uso de recursos do Estado na campanha, diferença de tempo de TV e meios de comunicação entre partidos e também desqualificação de candidatos.

Duas candidatas foram retiradas da corrida

As eleições na Venezuela ocorrem sob desconfiança da comunidade internacional de que Maduro não assegure eleições livres e democráticas –o que contraria um compromisso assinado pelo governo venezuelano em outubro de 2023.

Alinhado a Maduro, o Conselho Nacional Eleitoral tirou da disputa duas opositoras: Maria Corina Machado, desqualificada pela Controladoria da Venezuela, e Corina Yoris, que não conseguiu ao acessar o sistema automatizado do CNE por razões não especificadas.

Agora, as duas apoiam Edmundo González Urrutia. Veja abaixo uma reportagem sobre o candidato.

window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS