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Governo Mauro Mendes se apropria do Minha Casa Minha Vida e pode ser acionado na Justiça por omitir Governo Federal

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O governo de Mato Grosso tem feito uso sistemático de uma prática institucionalmente questionável: apropriar-se de recursos federais do programa Minha Casa, Minha Vida, financiado pela Caixa Econômica Federal, e apresentá-los à população como uma realização exclusiva do programa estadual SER Família Habitação, coordenado pela primeira-dama Virginia Mendes. A confusão entre as esferas federativa e familiar parece proposital: enquanto o dinheiro vem de Brasília, o marketing político se concentra na imagem do casal Mauro e Virginia Mendes, como se os imóveis fossem uma benesse pessoal do clã que ocupa o Palácio Paiaguás.

Em municípios como Várzea Grande, Lucas do Rio Verde e Sinop, a cena se repete: placas, banners, vídeos e publicações oficiais omitem a logomarca do Governo Federal, apagam qualquer menção à Caixa Econômica Federal e vendem à população uma narrativa de que as casas populares seriam fruto exclusivo da ação estadual. O governo Lula já mandou avisar a gestão Mauro Mendes: se o uso indevido da marca e a omissão deliberada da origem dos recursos persistirem, medidas judiciais serão adotadas para conter a apropriação política indevida de um programa nacional. Para bom entendedor, meias palavras bastam — e neste caso, o silêncio institucional esconde um grave desrespeito ao pacto federativo e ao direito do cidadão à informação transparente.

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