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Governo orienta brasileiros na Síria a deixarem o país por meios próprios; não há operação de repatriação prevista

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O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou o documento oficial, chamado Alerta Consular, com uma série de orientações aos brasileiros que vivem na Síria, entre as quais, deixar o país por meios próprios.

Fontes do ministério informaram nesta segunda-feira (9) à GloboNews que, neste momento, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não prepara uma operação de repatriação de cidadãos brasileiros na Síria.

Isso porque, disseram essas fontes, “não houve demanda expressiva até o momento” a ponto de justificar uma operação a exemplo do que aconteceu no ano passado em Israel e na Palestina e, mais recentemente, no Líbano.

Mesmo assim, diplomatas afirmam que a medida não pode ser descartada neste momento porque a demanda pode mudar.

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Dados do Portal Consular do Ministério das Relações Exteriores mostram que cerca de 60 mil brasileiros vivem no Oriente Médio, dos quais, mais de 3 mil na Síria.

Nessas operações de repatriação, após aval do Palácio do Planalto, o Ministério das Relações Exteriores articula com o país onde há conflito ou vizinhos para que os brasileiros possam deixar a região em segurança.

?Quando o país autoriza o Brasil a buscar os cidadãos, aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), então, são enviadas ao local para fazer a repatriação no tempo mais curto possível.

Nesses voos, costumam integrar as listas brasileiros e parentes primeiro grau (pai, mãe, cônjuge e filho), ainda que sejam estrangeiros.

Há, também, a possibilidade de cooperação internacional, por meio da qual estrangeiros, a pedido de seus governos, embarcam nos voos da FAB.

Aos brasileiros que decidirem permanecer no Síria, a orientação do Itamaraty é que evitem zonas de conflito, não participem de protestos e mantenham a documentação brasileira em dia, por exemplo.

Esvaziamento da embaixada

A ordem partiu do Palácio do Planalto e tenta proteger os servidores em meio à crescente escalada de tensão no país do Oriente Médio.

Segundo o blog, a operação já está em curso e tem apoio da Organização das Nações Unidas (ONU).

À GloboNews, um diplomata a par da operação explicou que a situação no país é considerada “instável” e o esvaziamento vai durar até que a segurança dos funcionários esteja garantida.

“Várias embaixadas em processo de evacuação até a situação de segurança se estabilizar, inclusive a nossa. Houve alguns incidentes envolvendo embaixadas no final de semana, a nossa não foi afetada, mas a situação das ruas ainda está instável”, afirmou este diplomata, de forma reservada.

Fonte G1 Brasília

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