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Guerra cibernética é foco do novo GSI

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O Exército brasileiro indicou para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) o militar considerado o maior especialista em guerra cibernética da corporação, o general Corrêa Filho. A nomeação significa que o atual comandante do Exército, general Tomás, não quer repetir os seguidos vexames que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), sob tutela militar, deu nos governos Dilma e Temer (ambos vítimas de grampos), Jair Bolsonaro (o caso da cocaína no avião da FAB) e Lula (tentativa de golpe no 8 de janeiro). Outro indicado é o general Ricardo Peixoto, considerado um dos melhores da área de inteligência do Exército.

As nomeações ocorrem no momento em que o chefe do GSI, general Amaro, briga com a Polícia Federal por espaço de poder. Ele quer que o GSI volte a fazer a guarda pessoal do presidente, um trabalho essencialmente policial. O próprio currículo dos militares nomeados prova que a formação deles é voltada para outros tipos de competência.

O prestígio que Corrêa Filho goza na corporação se dá, entre outros motivos, porque ele foi primeiro colocado nos cursos da Academia das Agulhas Negras (Aman), Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (Esao) e Escola de Comando e Estado Maior do Exército (Eceme ). No jargão militar, significa que ele é tríplice coroado.

Fonte G1 Brasília

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