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‘Há uma simpatia por debater a jornada de trabalho’, diz Haddad

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que existe “uma simpatia” dentro do governo para debater a jornada de trabalh. Em entrevista ao Estúdio i nesta quarta-feira (26), Haddad disse, no entanto, que ainda “não há uma definição” oficial sobre o tema ser encampado como bandeira de campanha nas eleições de 2026.

Questionado se o governo Lula adotaria a pauta da jornada de trabalho, como o fim da escala 6×1, de olho nas próximas eleições, assim como fez com a isenção do Imposto de Renda em 2022, Haddad avaliou que a discussão é inevitável.

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“Eu não consigo prever nesse momento qual vai ser a decisão dos candidatos de 2026 de incorporarem a sua agenda […]. Mas eu acredito sim que esse é um tema que vai ser debatido ano que vem”, afirmou o ministro.

Haddad contextualizou que o debate sobre a jornada de trabalho não é exclusividade do Brasil, mas uma tendência mundial impulsionada por mudanças tecnológicas.

“Automação, robotização, inteligência artificial, tudo isso está colocando na ordem do dia a questão do bem-estar”, analisou.

Para o ministro, o princípio deve ser humanista: “A economia deveria servir as pessoas e não se servir das pessoas”.

Apesar da “simpatia” pelo debate da redução, Haddad alertou que há movimentos na direção contrária no cenário internacional. Ele citou o caso do país vizinho.

“Eu vi relatos de que há propostas, por exemplo, do governo da Argentina de aumentar a jornada de trabalho, se eu não estou enganado, para 60 horas semanais”, disse o ministro, ressaltando que é um debate que está na “ordem do dia”.

‘Estremecimento momentâneo’

Haddad também afirmou em entrevista ao Estúdio i nesta quarta-feira (26) que a cúpula do Congresso não está rompida com o governo após ausência no evento de isenção do IR dos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

Haddad comentou o clima entre os poderes e chamou a crise de “estremecimento momentâneo”.

“Essas coisas acontecem. Se você recuperar o passado recente, desde o começo do governo, às vezes dá um estremecimento momentâneo em virtude de alguma disputa, alguma expectativa frustrada. O que é natural. Mas eu tenho confiança de que isso passa”, disse.

Fonte G1 Brasília

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