REDES SOCIAIS

33°C

Hacker e Cid: entenda depoimentos que comprometem Bolsonaro e o que diz o ex-presidente

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

A movimentação da Procuradoria-Geral da República (PGR), da Polícia Federal (PF), da CPI dos Atos Golpistas e declarações de pessoas próximas a Jair Bolsonaro (PL) complicaram a atual situação do ex-presidente ao longo desta semana.

Nesta quinta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michele Bolsonaro.

O que aconteceu:

  • advogado do ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Barbosa Cid disse que seu cliente deve dizer que vendeu joias recebidas pelo presidente a mando de Bolsonaro e lhe entregou o dinheiro
  • o hacker Walter Delgatti à CPI que a quipe de Bolsonaro propôs forjar a invasão de uma urna eletrônica um mês antes da eleição

O que diz Bolsonaro

O advogado Paulo Cunha Bueno, que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou nesta sexta-feira (18) à GloboNews que seu cliente não recebeu dinheiro da venda do relógio Rolex de luxo negociado pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid nos Estados Unidos.

O próprio presidente, em entrevista ao jornal ‘Estado de S.Paulo’, disse que Cid “tem autonomia”, ao ser questionado sobre a venda de joias pelo ex-ajudante.

Sobre o depoimento de Walter Delgatti à CPI, a defesa dele disse que eram informações falsas e que seriam adotadas medidas judiciais.

Michele Bolsonaro criticou em suas redes sociais a determinação de Moraes sobre a quebra dos sigilos e disse que bastava ter pedido a ela.

{
“data”: {“app”:{“image”:”https://s2.glbimg.com/eDlk3H76GkKBmI8q8Ycn7svqmsg=/540×304/middle/smart/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/D/C/JnEcHXTPWDI0UeIQlBBQ/53123263431-a4e32975e6-k.jpg”},”title”:”Advogado de hacker diz que u00e9 u0027impossu00edvelu0027 comprovar conteu00fado da conversa”,”type”:”editorial”,”url”:”https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/08/18/advogado-de-hacker-diz-que-ha-provas-de-encontro-com-bolsonaro-mas-que-e-impossivel-comprovar-conteudo-da-conversa.ghtml”,”web”:{“desktop”:”https://s2.glbimg.com/pq9K45E7KiM-X750zRYRCQkYWJU=/320×182/middle/smart/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/D/C/JnEcHXTPWDI0UeIQlBBQ/53123263431-a4e32975e6-k.jpg”,”image”:”https://s2.glbimg.com/eDlk3H76GkKBmI8q8Ycn7svqmsg=/540×304/middle/smart/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/D/C/JnEcHXTPWDI0UeIQlBBQ/53123263431-a4e32975e6-k.jpg”,”mobileSizes”:{“L”:”https://s2.glbimg.com/ALfV3flyq9g8_Fbls5b0jd39xCI=/414×468/middle/smart/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/D/C/JnEcHXTPWDI0UeIQlBBQ/53123263431-a4e32975e6-k.jpg”,”LL”:”https://s2.glbimg.com/u_VIw3YdKD7mtBJfc7er4Ttn7cE=/480×543/middle/smart/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/D/C/JnEcHXTPWDI0UeIQlBBQ/53123263431-a4e32975e6-k.jpg”,”M”:”https://s2.glbimg.com/PLiHDu6CY9irTo8umpNpL6gvGL0=/375×424/middle/smart/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/D/C/JnEcHXTPWDI0UeIQlBBQ/53123263431-a4e32975e6-k.jpg”,”S”:”https://s2.glbimg.com/jAs8b0at0C3joijnIdR3_frkSnE=/320×362/middle/smart/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/D/C/JnEcHXTPWDI0UeIQlBBQ/53123263431-a4e32975e6-k.jpg”}}}
}

Mauro Cid e venda ilegal de joias

window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

Na quinta-feira, Cezar Bittencourt, o novo advogado do ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, Mauro Barbosa Cid, informou que seu cliente vai dizer que vendeu as joias da Presidência nos Estados Unidos a mando de Bolsonaro e que entregou o dinheiro para o ex-presidente. A informação foi publicada pela revista Veja e confirmada pela TV Globo.

Mauro Cid era um dos homens de confiança de Bolsonaro. Nesta sexta, em entrevista à GloboNews, Bittencourt disse que Cid não tratou de joias, mas de uma joia – o Rolex.

O esquema teria tido a participação do general Mauro Lourena Cid, pai do ex-auxiliar de Bolsonaro e também amigo do ex-presidente. Seria, inclusive, a exposição de seu pai em meio ao caso que teria feito Mauro Cid, o filho, tomar a decisão de confessar a negociação ilegal das joias, de acordo com o colunista Valdo Cruz.

Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), as joias, itens de luxo dados de presente ao governo brasileiro por delegações estrangeiras, deveriam ser incorporadas ao acervo da União, e não vendidos como itens pessoais (relembre aqui quais foram os itens vendidos ilegalmente e quanto valem). A PF aponta que os itens começaram a ser negociados em junho de 2022.

Frederick Wassef, advogado do ex-presidente, apresentou versões contraditórias sobre sua participação na venda e compra ilegal de um relógio Rolex recebido como presente pelo ex-chefe do Executivo em viagens ao exterior.

Menos de uma semana após ser alvo da operação da Polícia Federal que o aponta como responsável pela recompra de um relógio Rolex, Wassef mudou sua versão três vezes (entenda aqui).

Depoimento de hacker à CPI

window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

O hacker Walter Delgatti, preso desde 2 de agosto por invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), prestou depoimento à CPI dos Atos Golpistas na quinta-feira (17) e afirmou que o então presidente promoveu ações para divulgar informações falsas sobre as urnas eletrônicas. Delgatti não apresentou provas.

Segundo o hacker, Bolsonaro o teria questionado, durante reunião no Palácio da Alvorada, sobre a possibilidade de invasão às urnas eletrônicas. O ex-presidente teria, inclusive, prometido perdão de sua eventual pena (indulto presidencial; entenda aqui) caso Delgatti fosse preso ou condenado.

Ele ficou conhecido em 2019 por ter vazado mensagens de autoridades envolvidas na operação Lava Jato.

A participação do hacker na CPI se deu após a PF identificar o envolvimento dele e da deputada Carla Zambelli (PL-SP) na inserção de alvarás de soltura e mandados de prisão no sistema do CNJ.

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS