O grupo terrorista Hamas informou neste domingo (25) que rejeitou as novas condições apresentadas por Israel nas negociações de cessar-fogo na Faixa de Gaza.
O anúncio lança ainda mais dúvidas sobre as chances de um avanço no esforço apoiado pelos Estados Unidos para encerrar a guerra que teve início em outubro do ano passado.
Já são meses de negociações sem um acordo para encerrar a campanha militar israelense em Gaza ou libertar os reféns ainda capturados pelo Hamas no ataque a Israel de 7 de outubro.
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Os principais pontos de discórdia nas negociações mediadas pelos Estados Unidos, Egito e Catar incluem a presença israelense no chamado corredor Filadélfia, um estreito trecho de terra de 14,5 km de extensão ao longo da fronteira sul de Gaza com o Egito.
O Hamas disse que Israel voltou atrás no compromisso de retirar tropas do corredor e apresentou outras novas condições.
Entre elas, a inclusão da triagem de palestinos deslocados quando eles retornassem ao norte, região densamente mais povoada.
“Não aceitaremos discussões sobre retratações do que concordamos em 2 de julho ou novas condições”, disse o representante do Hamas, Osama Hamdan, à TV Al-Aqsa do grupo no domingo.
Em julho, o Hamas aceitou uma proposta dos EUA para iniciar negociações sobre a libertação de reféns israelenses, incluindo soldados e homens, 16 dias após a primeira fase de um acordo que visava encerrar a guerra de Gaza.
Hamdan também disse que o Hamas entregou aos mediadores sua resposta à última proposta, dizendo que as conversas dos EUA sobre um acordo iminente são falsas.
Uma delegação do Hamas deixou o Cairo no domingo após manter conversas com mediadores, disse o alto funcionário Izzat El-Reshiq. Segundo ele, o grupo reiterou sua exigência de que qualquer acordo deve estipular um cessar-fogo permanente e uma retirada israelense total de Gaza.
Fonte G1 Brasília