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‘Homem que pratica violência sexual contra mulher é um fracassado’, diz Barroso

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta quarta-feira (7) que o homem que pratica violência sexual contra mulher é um “fracassado”.

O ministro deu a declaração na data em que a Lei Maria da Penha completa 18 anos em vigor. Ele participou de um evento sobre a violência contra a mulher, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em uma escola pública localizada no Sol Nascente, região administrativa do Distrito Federal.

“Gostaria de começar dizendo três coisas que me parecem importantes: a primeira delas, homem que bate em mulher, não é macho, é covarde. Homem que pratica violência sexual contra mulher é um fracassado, não um vitorioso, não foi capaz de conquistá-la. Adulto que bate em criança deseduca, ou pior, educa em uma cultura de violência”, afirmou o magistrado.

A ativista Maria da Penha, que dá nome à lei de enfrentamento à violência contra a mulher, também participou da solenidade.

Sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2006, a Lei Maria da Penha é considerada um marco na defesa dos direitos das mulheres no Brasil.

Farmacêutica, Maria da Penha sobreviveu a uma tentativa de homicídio praticada pelo seu ex-marido. A lei que leva o seu nome estabelece medidas para proteger as vítimas, como a criação de juizados especiais de violência doméstica, a concessão de medidas protetivas de urgência e a garantia de assistência às vítimas.

Aumento de casos

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Apesar dos avanços, reconhecidos por especialistas, a opressão às mulheres ainda é um dos principais problemas sociais do país. A violência contra a mulher ? na contramão de outros tipos de violência na sociedade ? só vem aumentando.

Estatísticas oficiais mostram que o Ligue 180, serviço do governo federal para captar denúncias de violência contra a mulher, vem registrando aumento de ocorrências ano após ano:

  • Em 2021, foram 82.872 denúncias.
  • Em 2022, foram 87.794 denúncias.
  • Em 2023, foram 114.848 denúncias.

Fonte G1 Brasília

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