Concluído nesta quarta-feira (20), o inquérito da Polícia Civil sobre a morte do agente socioeducativo Alexandre Myagawa terminou com o indiciamento do vereador Marcos Paccola (Republicanos) por homicídio qualificado.
O servidor público morreu no último dia 1º, após ser atingido por três tiros nas costas efetuados por Paccola.
Para a PJC, ficou claro que o parlamentar usou recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Ao contrário das alegações do vereador, o inquérito disse que Alexandre não esboçou qualquer reação, que Paccola agiu de forma precipitada e adotando conduta que não se enquadra ao procedimento operacional padrão da Polícia Militar.
A conclusão da apuração pode ser uma “pá de cal” nos projetos políticos do parlamentar que, até o momento, trabalha uma pré-candidatura a deputado estadual para eleição de outubro deste ano.
Mais que isso, a depender da postura adotada pela Câmara de Cuiabá, o assassinato pode “enterrar” a rápida carreira política do indiciado. Assim que retornar do recesso parlamentar, a Casa deve votar um pedido de afastamento de Paccola de suas atividades. E, mais adiante, avaliar um processo de cassação do vereador.