O deputado federal José Medeiros (PL), afirmou no início da tarde desta quinta-feira (20), durante entevista ao Jornal do Meio Dia, que os institutos de pesquisas necessitam de um ‘freio de arrumação’ [para ajustar tudo, mesmo com atropelos] para deixar de ‘vender resultado’ e ‘induzir eleitores’.
“É a segunda vez que tem esse arrobo. Esse projeto tem 11 anos que está lá. Devido a outras vezes que isso aconteceram essas coisas, e vamos enfrenta-lo. Eu penso que tenha que haver um certo freio de arrumação, porque não é possível, que as pesquisas deixem de vender resultados para vender influência ao eleitor. Vamos enfrentar isso”, disse ele.
Os institutos voltaram ao alvo bolsonarista após muitas prévias apontarem uma vitória expressiva do candidato à presidência, Lula (PT), no primeiro turno das eleições, principal figura de oposição ao atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).
No entanto, Lula obteve mais de 57,2 milhões de votos e ficou com 48,4%; Bolsonaro pouco mais de 51 milhões e ficou com 43,2% e juntos, foram para o segundo turno.
PF abre inquérito, mas TSE barra investigação
A pedido do Ministro da Justiça, Anderson Torres, a Polícia Federal (PF) determinou a abertura de inquérito para investigar os institutos de pesquisa eleitoral, no último dia 13 de outubro.
No mesmo dia, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, vetou a abertura de inquérito pela Polícia Federal (PF) e de procedimento administrativo pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a atuação de institutos de pesquisas eleitorais.
Moraes justificou a decisão afirmando haver “incompetência absoluta” da PF e do Cade para investigarem os institutos de pesquisa de intenção de voto e “ausência de justa causa” para apurarem a atuação das empresas.
As eleições serão definidas no dia 30 de outubro.
Fonte: Isso É Notícia