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Interventor suspende contrato para rastreamento de cães e gatos em Cuiabá

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Em seu primeiro boletim oficial, divulgado nesta quarta (4) o Gabinete de Intervenção Estadual na Saúde de Cuiabá divulgou o cancelamento de um contrato para realização de monitoramento de cães e gatos da capital por meio de microchips. O contrato tinha vigência de 12 meses, no valor de R$ 5 milhões; um total de R$ 430 mil por mês. A decisão é do interventor da Saúde em Cuiabá, procurador Hugo Felipe Lima.

Firmado em 2 de dezembro do ano passado pela então secretária de saúde, Suelen Alliend, o contrato com a empresa Petimuni Agência Online de Serviços para Animais de Estimação Eireli, feito na modalidade dispensa de licitação, foi suspenso após um ‘pente fino’ nas documentações da secretaria.

O serviço seria prestado ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da capital, órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde. A empresa faria a gestão do controle de dados de gatos e cachorros resgatados pelo CCZ, inclusive com aplicação dos microchips.

“(…) apta na prestação de serviços de registro, identificação, vacinação, microchipagem e carteira digital, para atender demandas da Coordenadoria Técnica de Vigilância em Zoonoses, da Saúde de Cuiabá”, afirma a descrição do serviço.

A microchipagem de cães e gatos da capital foi apresentada pela secretaria em setembro de 2021, com base no projeto de lei do vereador de Cuiabá, Juarez Vidal, o Sargento Vidal (MDB), que tem a causa animal como uma de suas bandeiras.

Para se ter uma ideia do valor que seria gasto, a construção do primeiro Hospital Municipal Universitário de Cuiabá, cujas obras foram lançadas em maio do ano passado custará o total de R$ 4 milhões; valor bem mais baixo que o contrato de monitoramento animal assinado com a Petimuni.

Caixa no vermelho

Entre os problemas da saúde em Cuiabá, o gabinete elenca a falta de insumos, medicamentos e médicos nas unidades de saúde, bem como um rombo financeiro de R$ 350 milhões no caixa da secretaria, fruto de dívidas com fornecedores e salários em atraso.

Mesmo com o alto valor das dívidas atrasadas, apuradas até o presente momento, o interventor encontrou, na data do início da intervenção, em todas as contas da SMS e da Empresa Cuiabá de Saúde, o saldo de R$ 5,6 milhões, o que é insuficiente para quitar o valor.

O boletim revela ainda uma defasagem no número de médicos nos postos da capital, onde faltam cerca de 31 médicos de saúde da família.

Fonte: Isso É Notícia

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