REDES SOCIAIS

32°C

Ipec: colunistas analisam resultado da pesquisa presidencial desta segunda; veja vídeos

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (5), encomendada pela Globo, mostra o ex-presidente Lula com 44% das intenções de voto no primeiro turno da eleição presidencial, seguido pelo atual presidente, Jair Bolsonaro, com 31%.

Colunistas do g1 e da GloboNews avaliam que a pesquisa reafirma a estabilidade de Lula e Bolsonaro. Entretanto, o presidente patina entre os segmentos mais decisivos, como os mais pobres e as mulheres. (veja comentários mais abaixo nesta reportagem).

No levantamento realizado em 29 de agosto, Lula tinha 44% das intenções de voto, e Bolsonaro, 32%.

Em um eventual segundo turno, Lula venceria Bolsonaro por 52% a 36%.

O Ipec entrevistou 2512 eleitores entre 2 e 4 de setembro em 158 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-00922/2022.

Mauro Paulino


window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

Este é o terceiro levantamento da pesquisa Ipec em que Lula aparece com 44% das intenções de voto, ressalta Mauro Paulino.

“A marca da eleição é a estabilidade, com o voto cada vez mais cristalizado. Os leitores de Lula e Bolsonaro não precisam do estímulo do cartão com os nomes para dizer em quem vão votar.”

O comentarista ainda lembra que a diferença entre Lula e Bolsonaro é “praticamente a mesma” desde as pesquisas de 2018, antes do ex-presidente se tornar inelegível. Para Mauro, o resultado “sinaliza que a hegemonia bolsonarista não existe mais, pelo menos até aqui.”

“A menos que haja algo que impacte a opinião pública a ponto de mudar essa convicção toda que vem demonstrando não só há meses, mas há anos.”

Natuza Nery


window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

Para a colunista do g1 Natuza Nery, a oscilação de Bolsonaro de 29% para 26%, embora esteja dentro da margem de erro, pode indicar um movimento recuo entre o eleitorado feminino, apesar dos esforços de campanha para conquistar o voto das mulheres através da imagem da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

“O discurso de ‘Jair paz e amor’ no horário e eleitoral gratuito, e Bolsonaro no tom que ele sempre teve nos palanques não está atraindo o voto feminino como era o objetivo central da campanha.”

Monica Waldvogel


window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

Para a comentarista Monica Waldvogel, ‘o grande eleitor desse ano é o mais pobre’. O ex-presidente lidera com 49% das intenções de voto entre os eleitores que ganham de 1 a 2 salários mínimos, enquanto a popularidade de Bolsonaro cai de 31% para 26%. Veja todos os números da nova pesquisa aqui.

“Os que ganham de 0 até 2 salários mínimos vão decidir essa eleição. Eles que estão dizendo quem vai ser presidente da República. Não é quem ganha mais, não é empresário, não é a Faria Lima. É esta faixa. Nesta faixa, estão as mulheres, que são também maioria da população, e as que mais lutam para manter a família e a comida.”

Miriam Leitão


window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

“É impressionante o mesmo número”, avalia Miriam Leitão. A comentarista também acredita que a pesquisa aponta uma eleição cristalizada.

“Em voto cristalizado, só um fato ‘disruptivo’, como dizem os cientistas políticos, um fato que muda completamente o cenário.”

“Por outro lado, ele [Lula] não caiu apesar de Ciro e Simone terem crescido um pouco, numericamente.”

Gerson Camarotti


window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

“A subida de Ciro e Simone Tebet é importante para Bolsonaro consolidar o segundo turno”, avalia Gerson Camarotti, colunista do g1.

Ciro Gomes (PDT) tem 8% das intenções. Simone Tebet (MDB), 4%. Ambos oscilaram um ponto para cima em relação à pesquisa anterior do Ipec e se mantiveram empatados no limite da margem de erro, de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

“O importante para a vitória [em 1º turno] é o Lula ter acima de 50% [dos votos válidos] . E para o Bolsonaro é importante ter segundo turno…Bolsonaro depende de algum crescimento da Simone Tebet e de algum crescimento do Ciro Gomes.”

Fernando Gabeira


window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

Para Fernando Gabeira, o risco de ruptura democrática é o que diferencia as eleições presidenciais de 2022 das de 2018.

“Quando se coloca o perigo da democracia ser rompida você tem uma margem de manobra muito maior na sociedade.”

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS