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Israel afirma ter matado Nabil Kaouk, líder do Hezbollah

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As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram, em nota, que mataram outros líderes do Hezbollah. Entre eles, estavam o oficial sênior do grupo extremista Ali Karki e o líder Nabil Kaouk.

No último sábado (28), o país já havia anunciado a morte de Sayyed Hassan Nasrallah, número 1 e principal rosto do Hezbollah, que comandava o grupo extremista libanês desde 1992 e foi o responsável por levar o grupo, fundado para lutar contra Israel, para a vida política do Líbano.

Segundo os militares israelenses, as forças aéreas de Israel atingiram uma série de alvos no Líbano neste domingo, “incluindo lançadores que estavam apontados para o território de Israel”, depósitos de armas e uma “infraestrutura adicional” do grupo extremista.

O Hezbollah ainda não comentou sobre Kaouk, mas seus apoiadores têm publicado mensagens de luto por ele desde sábado.

Os ataques aconteceram na noite de sábado para domingo e mataram ao menos 11 pessoas. Ao longo das duas últimas semanas, mais de 1 mil pessoas foram mortas e 6 mil ficaram feridas.

Os ataques estão sendo realizados diariamente desde a segunda-feira (23), quando cerca de 500 pessoas foram mortas no dia mais sangrento no Líbano desde a guerra de 2006 entre israelenses e o grupo extremista. Também têm sido registrados ataques aéreos por parte do Hezbollah, boa parte deles interceptados.

Os militares israelenses também afirmaram nas redes sociais que teriam “eliminado” quase toda a cadeia de comando do grupo extremista. Além de Kaouk e Hassan Nasrallah, Israel também teria matado:

  • Ibrahim Muhammad Qahbisi, chefe do Comando de Mísseis e Foguetes
  • Ibrahim Aqil, chefe de Operações e comandante da Força Radwan
  • Fuad Shukr, comandante militar de mais alta patente na organização e chefe da unidade estratégica da organização
  • Ali Karki, comandante do Hezbollah da fronteira sul do Líbano, que faz divisa com Israel
  • Wissam al-Tawil, comandante da Força Radwan
  • Abu Hassan Samir, chefe da unidade de Treinamento da Foça Radwan
  • Muhammad Hussein Srour, comandante do Comando Aerial
  • Sami Taleb Abdullah, comandante da unidade Nasser
  • Mohammed Nasser, comandante da unidade Aziz

Em resposta, o Hezbollah afirmou que continuaria lutando contra Israel, e continuou a disparar foguetes contra o país.

Morte de Hassan Nasrallah

A morte de Hassan Nasrallah aconteceu na última sexta-feira (27), durante um ataque aéreo massivo de Israel às sedes do grupo extremista no subúrbio de Beirute. O primeiro-ministro libanês anunciou três dias de luto pela morte e alertou que o país está vivendo um momento perigoso.

Segundo analistas, a morte do líder do grupo Hezbollah tem um peso político maior do que a de Osama bin Laden ou de Saddam Hussein, enfraquece consideravelmente a posição do Irã na região e faz Teerã apostar todas as suas fichas em seu programa nuclear, segundo analistas.

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O chefe do Hezbollah conduziu o grupo libanês durante décadas de conflito com Israel, supervisionando sua transformação em uma força militar com influência regional e tornando-se uma das figuras árabes mais proeminentes das últimas gerações ? com apoio iraniano.

Entre os apoiadores, Nasrallah foi elogiado por enfrentar Israel e desafiar os Estados Unidos. Para os inimigos, ele foi o chefe de uma organização terrorista e um representante da teocracia islâmica xiita do Irã em sua disputa por influência no Oriente Médio.

Ele se tornou secretário-geral do Hezbollah em 1992, aos 35 anos, tornando-se a face pública de um grupo que antes era obscuro e fundado pelas Guardas Revolucionárias do Irã em 1982 para combater as forças de ocupação israelenses.

Fonte G1 Brasília

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