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Itamaraty avalia reforçar alerta para que brasileiros não viagem para Israel e outras regiões de conflito

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O Itamaraty estuda ações que reforcem o alerta para que brasileiros não viagem para as regiões em conflito no Oriente Médio, diante do agravamento dos conflitos entre Israel e Irã nos últimos dias.

O Ministério das Relações Exteriores mantém, desde outubro de 2023 quando se intensificaram os conflitos entre Israel e o Hamás, um alerta consular que desaconselha toda viagem não essencial ao país.

Os ataques recentes entre os dois países coincidiram com a viagem de duas comitivas de autoridades brasileiras a Israel.

Os grupos foram convidados a viajar para o país pelo governo israelense com o objetivo, segundo a Embaixada de Israel no Brasil, de ?promover a troca de conhecimentos e a cooperação em diversas áreas?. Na madrugada de sexta-feira, um dia após ataques de Israel o Irã, as delegações foram surpreendidas pelos mísseis lançados pelo Irã que atingiram a cidade de Tel-Aviv.

Nesta segunda-feira (16), 12 autoridades brasileiras, entre prefeitos e secretários, que faziam parte de uma das delegações enviadas pelo governo de Israel ao país, conseguiram deixar o país.

Eles fizeram um descolamento terrestre até a fronteira com a Jordânia, coordenado pela Embaixada de Israel no Brasil, junto à Embaixada do Brasil em Tel Aviv e ao Ministério das Relações Exteriores.

As outras 27 autoridades que ainda estão em Israel aguardam a autorização das Forças de Defesa de Israel para ir até a fronteira com a Jordânia e embarquem em voos comerciais para o Brasil.

Itamaraty monitora brasileiros em Israel

A Embaixada do Brasil em Tel Aviv está monitorando também a situação da comunidade brasileira em Israel, além de turistas que também estão no país.

De acordo com o Itamaraty, a comunidade brasileira residente em Israel é de, aproximadamente, 12 mil pessoas, em geral binacionais.

Interlocutores do Ministério das Relações Exteriores avaliam que, a viagem a turismo para Israel, que é um dos principais destinos para turismo religioso, também desconsidera a orientação que existe desde 2023.

Apesar do monitoramento pela Embaixada do Brasil em Tel Aviv, uma eventual operação de repatriação ainda é tida como complexa, diante do fechamento do espaço aéreo de Israel e da necessidade de um deslocamento terrestre até um país de fronteira, como a Jordânia por exemplo.

A dificuldade se dá por depender das condições de seguranças que só podem ser garantidas pelo governo de Israel.

Entretanto, o Itamaraty afirma que a situação varia a todo momento e não descarta a possibilidade de planejar uma operação de resgate de brasileiros que estão nas regiões de conflito, caso seja necessário.

Fonte G1 Brasília

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