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A primeira-dama, Janja Lula da Silva, convidou a GloboNews para visitar o Palácio da Alvorada onde ela e o presidente Lula vão morar pelos próximos anos. Ela mostrou os cômodos do local, as áreas privativas da residência oficial e disse que vai reabrir a parte pública para a visitação. No espaço onde a família presidencial vai morar, ela apontou diversos danos em tapetes, infiltração, janelas quebradas e obras de arte que não estão lá (e que ainda não foram rastreadas para se saber onde estão).
O estado geral do edifício, um dos mais icônicos de Brasília, neste momento não é bom e exige muitos reparos. Isso deve atrasar a ida de Janja e Lula para morar no local. Foram encontrados tapetes rasgados, sofás estragados e locais com infiltração.
Na sala de estado, que é uma sala imensa de reuniões de trabalho da Presidência da República, o assoalho está com partes soltas. Ainda, Janja mostrou obras de arte danificadas pelo sol. Foram encontrados objetos do ex-presidente Jair Bolsonaro no local, como sua caneta “bic”, que estava na mesa da biblioteca oficial onde eram realizadas as lives. Ainda, nada foi mexido no Palácio do Alvorada.
Visita com Lula e o que será feito no Alvorada
Ela contou que a Lula “ficou mexido” e “um tanto decepcionado” ao visitar o Alvorada na terça-feira (3) e encontrar o prédio nesta situação. Afinal de contas, ele morou lá por oito anos. No seu outro mandato, Lula plantou um pé de mandacaru e que, pelo tempo, a planta já deveria estar alta. Mas, ao chegar no palácio, a árvore não estava lá, foi retirada. E isso deixou o presidente muito decepcionado.
A intenção da primeira-dama é começar uma reforma em uma parte do Alvorada, na residência, nos próximos 20 dias, para que eles possam se mudar. Mas outra área privada e na parte pública, a reforma vai continuar mesmo com o presidente morando lá.
Janja também tem a intenção de tombar móveis históricos que estão no Palácio da Alvorada. “O prédio é tombado. Estamos pensando em fazer o tombamento das coisas que estão dentro do Alvorada. Para que não aconteça mais isso, de um governante chegar e retirar as coisas que são patrimônio do Estado brasileiro.”
Fonte G1 Brasília
