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José Lacerda rebate críticas ao filho por cargo em secretaria de Lula

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Em entrevista no Palácio Paiaguás na sexta-feira (20), o advogado José Lacerda, segundo suplente do senador licenciado e atual ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, rebateu as críticas recentes feitas ao seu filho, Irajá Lacerda (Ambos PSD) após aceitar o cargo de secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do governo Luís Inácio Lula da Silva (PT).

A polêmica envolvendo Irajá surgiu após o apoio dele à candidatura do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, onde ele obteve pouco mais de 54 mil votos, não se elegendo devido ao quociente eleitoral. Em vídeo, gravado antes do primeiro turno, o ex-candidato declara apoio Bolsonaro. Porém, no segundo turno, Irajá “mudou de lado” e passou a apoiar Lula no segundo turno, se tornando alvo de críticas de eleitores e integrantes da direita em Mato Grosso, que tem utilizado o material audiovisual para ‘alfinetar’ tanto Irajá, quanto membros da esquerda.

José Lacerda, por sua vez, saiu em defesa do filho, afirmando que o fato de Irajá ocupar um cargo no governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) não representa nenhuma “anormalidade”, pois o filho seguiu apenas uma decisão do partido no segundo Turno, passando a apoiar a candidatura de Lula.

“Nós temos uma eleição de dois turnos no Brasil. Matéria constitucional. No primeiro turno, Simone Tebet (MDB) foi candidata a presidente e todos assistiram os debates. Hoje, Simone é ministra de Planejamento do Lula. Quantos outros não foram contra o Lula e, no segundo turno, foram a favor? É o caso do Irajá. No primeiro turno, trabalhou numa aliança política, no segundo turno, ele acompanhou a decisão do partido. Não tem nenhuma anormalidade nisso”, disse.

Irajá Lacerda foi para o Ministério da Agricultura a convite do próprio ministro, Carlos Fávaro, do qual ele foi chefe de gabinete e homem de confiança no Senado Federal. Além disso, Irajá é advogado especializado nas áreas agrária, fundiária e ambiental, e já foi presidente da Comissão de Direito Agrário da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT); atributos que, segundo José Lacerda, foram determinantes para a escolha de seu filho à secretaria-executiva do Ministério.

“O fato do Irajá estar hoje como secretário, ele construiu isso. Ajudou a construir para chegar nisso. Não caiu por acaso.(…) Isso é uma construção política. Eu construí minha carreira política no MDB, hoje, vou ter que iniciar a minha carreira política no PSD”, emenda.

O deputado constituinte cobrou dos críticos de direita o respeito à Constituição Federal e respeito a vontade da maioria da população brasileira, se referindo aos bolsonaristas que não aceitaram o resultado da eleições, enfatizando que “saber ganhar ou perder” faz parte do processo democrático.

“No segundo turno, é uma nova eleição. (…) Se isso não fosse verdade, não fosse matéria constitucional, como é que o MDB poderia apoiar o Lula no segundo turno? No primeiro, tinha candidatura própria, era Simone, e que teve votação expressiva. Ela perdeu a eleição. Nós temos que compreender o que é democracia. Democracia é decisão política do estado e do momento. Então, por que qualquer pessoa que foi adversária de um momento político jamais poderá se conciliar em outro? Isso não faz parte da democracia brasileira”, concluiu.

Fonte: Isso É Notícia

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