O deputado estadual, Júlio Campos (UB), um dos “caciques” do União Brasil voltou a comentar sobre as movimentações do partido visando as eleições de 2024, com o foco na Prefeitura de Cuiabá. Júlio defende que o candidato escolhido seja “agregador” e populista, para trazer apoios de outros partidos e conquistar votação expressiva indo para o segundo turno.
“Não existe decisão, nós temos até o final do ano para conversar, aprofundar e escolher um bom candidato para a Prefeitura de Cuiabá. O que interessa é que seja um candidato com chances de ganhar e ir para o segundo turno ganhar dos adversários […] Além da pesquisa, nós temos que ver se esse candidato agrega, temos que trazer o apoio do PSB, de Max Russi, outros partidos o PR, PP, enfim o candidato que mais agregar povo e apoio político será o candidato” afirmou
Dentro do União, cogitam-se dois nomes: Fábio Garcia, deputado federal, e, Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, estes travam uma batalha individual para obter a “benção” dentro do UB e ser o escolhido. Júlio ainda citou as rachaduras, que de acordo com ele, foram cessadas com a chegada de Mauro Mendes (UB) a presidência da sigla mas que o partido não deverá segurar ninguém.
“Não podemos esquecer que desunidos não chegaremos a lugar nenhum […] O Fábio foi o deputado mais votado de Mato Grosso, fez quase 100 mil votos, né? Uma grande votação em Cuiabá, vai depender do trabalho dele. O deputado Botelho também está fazendo trabalhos nos bairros para viabilizar seu nome. Nós temos que segurar o partido, se não tiver jeito vai ter racha e partir para derrota. Antes da reunião, na chapa única liderada pelo governador Mauro Mendes ficou acertado que o deputado que quiser deixar o partido será autorizado, ninguém vai ficar forçado” finalizou.
Fonte: Isso É Notícia