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O cacique político do União Brasil, deputado estadual Júlio Campos, afirmou que a saída do deputado estadual Dilmar Dal Bosco, da secretaria geral do partido traz uma vulnerabilidade grande para a sigla em razão de sua ótima articulação com lideranças políticas mato-grossenses do interior e que ele desenvolvia sua função como nenhum outro correligionário.
“Um homem trabalhador, ex-presidente do nosso partido, líder do governo na Assembleia. Teve relevantes serviços ao União Brasil, trouxe agora novos prefeitos para se filiarem. Dilmar é o que mais conhece lideranças do partido. Se Mauro conhece 30 pessoas, ele conhece 200. O que mais conhece filiados e outros parceiros. Isso fragiliza e muito nosso partido”, contou Júlio ao Veja Bem MT.
Júlio afirmou que a renúncia do deputado foi uma grande surpresa negativa, por que ele foi eleito primeiro-secretário, fruto de um acordo entre correntes do partido e que a sucessão do cargo que o parlamentar usufruía será alvo de intensas discussões.
“Com muita tristeza e preocupação. Dilmar foi eleito o 1° secretário da executiva estadual do partido através de um acordo entre as duas correntes existentes, o velho Democratas e o novo União Brasil, fizemos esse acordo e ficou definido que ele seria o secretário-geral que comandaria a parte administrativa do partido. Lamento muito. A sucessão precisa ser muito discutida, me preocupa muito”, finalizou o deputado.
A saída de Dilmar foi anunciada pelo diretório executivo na tarde desta sexta-feira (20). Com cerca de seis meses a frente da função, o deputado renunciou o cargo de secretário-geral da sigla.
O parlamentar encaminhou um ofício ao diretório da sigla, presidido pelo governador Mauro Mendes. Dal Bosco informou que incompatibilidades em seu horário, o impossibilita de exercer a função. Contudo, nos bastidores, militantes do partido afirmam que a questão é de insatisfação política.
Fonte: Isso É Notícia
