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Justiça à La Carte: O Jantar Que Serviu a Suspeição na Prata

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No Brasil, onde a balança da Justiça pesa conforme o peso de quem a movimenta, um episódio recente escancarou a promiscuidade entre o poder econômico e o Judiciário. O professor Guilherme Howes, vítima de uma perseguição judicial implacável, denuncia o empresário Luciano Hang por praticar lawfare – o uso abusivo da máquina judiciária para silenciar críticos. Mas o escândalo foi além dos tribunais: um jantar promovido pelo próprio empresário, em sua casa, reuniu juízes e desembargadores, incluindo a relatora do processo movido contra Howes. A cena é cinematográfica – uma magistrada à mesa, desfrutando da hospitalidade de quem tem interesse direto em seu julgamento. Justiça imparcial? Ou apenas um jogo de cartas marcadas onde o prato principal é a impunidade?

O caso, noticiado pelo Diário do Centro do Mundo (DCM), foi parar na coluna Painel da Folha de S. Paulo, que procurou os advogados de Howes para comentar o óbvio: a suspeição gritante dos magistrados envolvidos. Mas no Brasil de hoje, onde o poder econômico não apenas influencia, mas dita os rumos do Judiciário, a denúncia vira apenas mais um eco no deserto da indignação. Enquanto isso, a toga se suja de molho, e a Justiça – aquela cega, mas sempre seletiva – continua sendo servida ao gosto do freguês.

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