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O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski falou, em entrevista à GloboNews, qual a sua impressão sobre a escolha de Cristiano Zanin para ocupar a sua vaga. O ex-presidente do Supremo disse que já teve contatos profissionais com o então advogado e que sempre teve “a melhor impressão dele como profissional”.
“Eu fui relator de vários processos em que ele atuou. Ele atuou não apenas através de defesas escritas, mas também de defesas orais brilhantes, serenas e seguras. Ele é um advogado extremamente experimentado e vai se encaixar perfeitamente na primeira turma do Supremo Tribunal Federal e também no plenário. O que nós precisamos é de pessoas lúcidas, seguras e bem-intencionadas. O STF não precisa ser integrado por gênios e grandes juristas, pois afinal não é uma academia”, diz.
Para o ex-ministro, o STF precisa de pessoas com reputação ilibada e experiência profissional. “Eu entendo que o nosso ministro aprovado Zanin preenche todas as condições para ser um excelente ministro”, completa.
Segundo ele, o Zanin é o nome correto para o Supremo por causa do momento político que o Brasil vive.
“É um momento depois do Brasil ter passado por um trauma onde os direitos e garantias fundamentais da Constituição foram colocados em perigo e chegamos muito perto de uma ruptura institucional. Eu penso que um ministro com perfil garantista, fiel ao que a Constituição diz, é uma pessoa certa, no momento certo e no lugar certo”, completa.
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Representatividade no STF
Questionado sobre a vaga que será criada após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, Lewandowski disse que é uma “questão personalíssima do presidente da República”.
A discussão que se tem é sobre a representatividade no Supremo e se o próximo ministro será uma mulher.
“Não há necessidade de que seja uma mulher, uma pessoa de determinada procedência ou de determinada característica. É preciso que seja uma pessoa sintonizada com a visão que a sociedade tem do seu ordenamento jurídico”, pontua Ricardo Lewandowski.
O ex-ministro disse entender que o STF deve ser o “mais plural possível” e manter ou até mesmo ampliar a representação feminina.
“O Supremo Tribunal Federal tem que ser o mais representativo possível da sociedade brasileira. O presidente tem que ter a sabedoria de indicar a pessoa correta”, finaliza.
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Fonte G1 Brasília