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Líder do prefeito na Câmara diz que ?rombo? vem de gestão anteriores

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O vice-líder do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), na Câmara de Cuiabá, o vereador Luis Cláudio (PP), negou as acusações direcionadas ao gestor sobre um suposto rombo de R$ 1,2 bilhão apontado pelo conselheiro de Contas, Antonio Joaquim, no julgamento das contas da prefeitura referente ao exercício de 2022, e alegou que o déficit é oriundo de gestão anteriores a Pinheiro.

Conforme o parlamentar, o valor não computa dívidas arroladas por Emanuel Pinheiro, mas sim empréstimos deixados, liquidações de autarquias inexistentes como Sanecap e Sanemat.
“Nós temos que computar precatórios, que já é quase R$ 400 milhões, nós temos que computar os empréstimos, nós temos que computar as liquidações das empresas que estavam antes da Águas Cuiabá, a Sanemat, a Sanecap, também têm dívidas que o município arca com isso. Nós temos que considerar que de 2017 a 2022, o município amortizou essas dívidas em R$ 395 milhões”, justificou o parlamentar em entrevista à imprensa na última quinta-feira (30).

Evitando aprofundar no assunto, Cláudio garantiu que para rebater todos os questionamentos em torno da dívida, o presidente da Casa de Leis, Casa, Chico 2000, convocou o secretário de Planejamento, Éder Galiciani, na próxima terça-feira (05) para explicar todos os números.

“Para tudo isso, o Chico, pediu a presença do secretário de Planejamento que na próxima semana, na terça-feira, apresentará os dados aos vereadores e a sociedade”, finaliza.

O déficit da prefeitura foi divulgado durante uma sessão do Tribunal onde foram citadas quatro irregularidades de natureza grave e uma como ‘gravíssima’. O conselheiro Antônio Joaquim relatou a ocorrência de déficit de execução orçamentária, sem a adoção das providências efetivas no valor de R$ 228.047.898,37 milhões. Relatou também, que a dívida consolidada líquida, denominada de restos a pagar no exercício de 2022, soma o valor de R$ 1,254 bilhão. As contas seriam reprovadas por unanimidade se não fosse o pedido de vista do conselheiro Valter Albano, o que adiou a conclusão da apreciação.

Fonte: Isso É Notícia

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