Lúdio não descarta pedir apoio do MDB, setor agro e a direita mato-grossense

@media only screen and (max-width: 767px) {
.img-wrapper {
margin-bottom: 5px;
}

.content-title {
margin-bottom: 10px;
}
}

 

O deputado estadual e pré-candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) para a Prefeitura de Cuiabá, Lúdio Cabral, revelou nesta segunda-feira (15) que tem avaliado buscar diálogo com os mais diversos lados políticos em busca de alianças políticas e até mesmo o apoio para um eventual segundo turno.

Lúdio cogita conversar com o governador Mauro Mendes (União Brasil), com o partido MDB e ainda com o setor do agronegócio. O petista, que ainda não foi decretado oficialmente o nome da Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PV e PCdoB, disse que a medida traz para ele experiência em outras áreas.

“Construir um programa de Governo consistente implica em diálogo com setores que pensam diferentes, se eu for dialogar só com quem pensa como eu, não avanço. Temos que dialogar inclusive com setores da direita, nós não temos que ter pudor em sentar à mesa com partidos de direita, com lideranças da direita, com lideranças de outros setores [agronegócio, indústria e comércio]. Governar uma cidade depende de um arco bem amplo de pensamento e de experiência nas muitas áreas”, enfatizou o pré-candidato.

“Mesmo eu fazendo oposição, eu vou buscar construir diálogo com o governador do Estado para tratar da realidade de Cuiabá mesmo antes de ser eventualmente prefeito. Ao longo deste ano há muito diálogo, com a diferença que pode ser construído para você produzir conteúdo programático para governar a cidade”, declarou o deputado.

Já sobre a conversa com o MDB, que vem encaminhando apoio para o deputado Botelho, Lúdio foi direto e disse que não iniciou porque precisa de um longo desenvolvimento.

“O diálogo com o MDB ainda não se iniciou, já venho dizendo há algum tempo que é um processo longo e nós estamos ainda a oito meses das convenções. O MDB vive um dilema interno e temos que acompanhar, monitorar para no momento certo abrir o diálogo. Não tenho problema nenhum de diálogo respeitoso e o prefeito de Cuiabá sabe do meu posicionamento sobre a gestão dele, sabe das críticas”, declarou.