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Luigi Mangione é indiciado por morte de CEO em Nova York; acusações abrem caminho para pena de morte

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Luigi Mangione foi indiciado nesta quinta-feira (17) por homicídio federal pela morte do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson. A acusação abriu caminho para que os promotores possam buscar a pena de morte.

A acusação formal, apresentada por um júri no tribunal federal de Manhattan, também inclui duas acusações de perseguição e uma por porte de arma de fogo.

Mangione também responde a acusações separadas de homicídio na esfera estadual. Ele é acusado de ter atirado pelas costas em Thompson em frente a um hotel de luxo de Nova York, em dezembro de 2024.

A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, anunciou neste mês que orientou os promotores federais a buscar a pena de morte.

Este é o primeiro caso de pena de morte movido pelo Departamento de Justiça desde que o presidente Donald Trump voltou ao cargo. Ele prometeu a retomada as execuções federais, suspensas na administração de Joe Biden.

Na semana passada, a defesa de Mangione afirmou que o governo Trump estava tentando matar o acusado, como parte de uma “manobra política”.

O assassinato e a caçada que levou à prisão de Mangione abalaram o mundo dos negócios, fazendo com que algumas seguradoras de saúde adotassem rapidamente o trabalho remoto ou transferissem reuniões de acionistas para o ambiente online.

O caso também mobilizou críticos do setor de seguros de saúde ? alguns dos quais passaram a ver Mangione como um símbolo da frustração com negativas de cobertura e contas médicas exorbitantes.

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Relembre o caso

Mangione foi preso na Pensilvânia em dezembro de 2024, após cinco dias de buscas das autoridades. Ele foi encontrado enquanto comia um lanche em uma rede de fast food. O acusado responde pelos crimes de assassinato e terrorismo e está detido em uma penitenciária federal de Nova York.

Em 21 de janeiro, Mangione compareceu a uma audiência judicial em Nova York. Na ocasião, a dele advogada afirmou que pediria a anulação das evidências coletadas durante a prisão, alegando que ele foi revistado ilegalmente e que o procedimento teve “sérios problemas”.

A audiência foi breve e se concentrou no andamento das investigações e na entrega de evidências à defesa. Mangione foi fotografado no tribunal com as mãos e os pés algemados. Do lado de fora da corte, várias pessoas se reuniram para demonstrar apoio a ele.

Quem é Luigi Mangione?

Luigi Mangione, de 26 anos, nasceu no estado de Maryland. Segundo a imprensa norte-americana, ele foi um dos melhores alunos de sua turma e estudou em um colégio de elite de Baltimore.

Mais tarde, ingressou na Penn State University, onde cursou ciência da computação com foco em inteligência artificial. A instituição está entre as melhores universidades particulares dos Estados Unidos.

Nas redes sociais, Mangione demonstrava apreço pelo manifesto de Ted Kaczynski (1942-2023), o “Unabomber”, um dos mais famosos serial killers dos EUA. Ele também criticava o uso de smartphones por crianças.

De acordo com a polícia, antes de ser preso, Mangione morava em Honolulu, no Havaí. Amigos e ex-colegas de trabalho o descreveram como “um cara legal” e disseram ter ficado chocados com o crime.

Mangione vem de uma família rica, que controla um império imobiliário e empresarial. Entre os bens dos Mangione estão country clubs, casas de repouso, estações de rádio, campos de golfe, hotéis, resorts e uma fundação.

Provas contra o acusado

Segundo a polícia, Mangione foi preso portando uma identidade falsa ? a mesma usada pelo atirador para fazer check-in em um hostel de Nova York antes do assassinato de Brian Thompson.

Além disso, os policiais encontraram com ele uma pistola com características semelhantes à usada no crime. Acredita-se que a arma tenha sido produzida em partes por meio de uma impressora 3D.

O aspecto físico de Mangione também é muito semelhante ao do atirador flagrado por câmeras de segurança no dia do crime.

Por fim, os agentes apreenderam com Mangione um documento escrito à mão, com cerca de três páginas, expressando raiva contra empresas de seguro de saúde. Segundo a Associated Press, o texto descrevia essas organizações como “parasitárias”.

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Fonte G1 Brasília

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