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O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, reuniu nesta quarta-feira (5) lideranças políticas de 19 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Destas unidades federativas, o ex-presidente esteve atrás de Jair Bolsonaro (PL) na votação do 1º turno em seis ? Rondônia, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo e São Paulo.
No encontro, governadores e senadores atuais e eleitos no último domingo (2) elencaram os desafios da nova rodada das eleições. Segundo alguns dos participantes, um dos maiores problemas foi a abstenção de eleitores.
Quase 33 milhões de eleitores não compareceram às urnas no 1º turno, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O nível de abstenção foi o mais alto desde as eleições de 1998.
A atual governadora do Piauí, Regina Sousa (PT), afirmou que os votos que faltaram à vitória de Lula no primeiro turno “estão na abstenção, nos votos do Ciro [Gomes, do PDT] e da Simone [Tebet, do MDB]”.
Regina pediu ainda aos participantes, membros dos partidos PP, PSB, MDB e PSD, que chamem a “responsabilidade para correr atrás dos votos”.
“Não vamos virar voto do Bolsonaro. Agora, é ir atrás dos nossos que ficaram na abstenção”, disse a governadora do Piauí.
Um dos coordenadores da campanha de Lula, o senador Jaques Wagner (PT-BA), também destacou o desafio de vencer a abstenção. Segundo ele, esse é o voto que os petistas têm que “buscar”.
“A abstenção é uma tarefa”, afirmou Jaques Wagner.
Wagner sugeriu aos governadores, senadores e deputados presentes que pensem em iniciativas para a redução da taxa de eleitores faltantes e sugeriu a discussão de uma tarifa zero no transporte público no próximo dia 30.
“Temos que insistir com a Justiça Eleitoral para a colocação de ônibus, disponibilizar, se possível, tarifa zero no dia de domingo, 30 de outubro, para a gente poder votar”, declarou.
*sob a supervisão de Letícia Carvalho
Fonte G1 Brasília