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Lula conversa por telefone com presidente do Equador e oferece ajuda em meio à crise de segurança no país

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por telefone, na manhã desta terça-feira (23), com o presidente do Equador, Daniel Noboa.

Segundo o Palácio do Planalto, Lula “indicou a disposição do Brasil em ajudar o Equador, inclusive por meio de ações de cooperação em inteligência e segurança”, em meio à crise que o país enfrenta no combate ao crime organizado e ao narcotráfico, desde o início do ano (veja mais abaixo).

Durante a ligação, que ocorreu no Palácio da Alvorada, Lula estava acompanhado do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

A crise de segurança no país tem sido alvo frequente de discussões pelo governo brasileiro. Segundo apurou a GloboNews, há preocupação no Palácio do Planalto de que a escalada da violência atinja brasileiros que vivem no Equador.

Um brasileiro chegou a ser sequestrado em Guayaquil, no início do ano. Thiago Allan de Freitas foi liberado no dia 10 de janeiro, após 31 horas em poder dos criminosos.

Segundo o Planalto, Lula e Noboa “concordaram que os países sul-americanos devem estar unidos no combate ao crime organizado”, e “que o fortalecimento da integração regional é condição fundamental para a superação do problema”.

Crise no Equador

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Os problemas mais graves começaram quando as autoridades do país se deram conta que Fito, um líder da facção Los Choneros, havia fugido de uma prisão. Nos dias que se seguiram, mais criminosos fugiram de presídios e ataques passaram a ser cometidos pelo país.

Em um deles, homens armados e com os rostos escondidos invadiram os estúdios do canal de TV estatal TC Televisión, da cidade de Guayaquil. Durante a invasão, eles afirmaram ter bombas, e sons semelhantes aos de disparos foram ouvidos.

Depois de cerca de duas horas, a Polícia Nacional do Equador controlou a situação e capturou as pessoas que invadiram os estúdios. Na semana passada, o promotor que investigava o ataque foi assassinado.

O presidente do Equador decretou “conflito armado interno” no país em meio à escalada de violência.

A medida autoriza a intervenção do Exército e da Polícia Nacional no país contra facções criminosas, e também:

  • Identifica como organizações terroristas 22 facções criminosas e “atores beligerantes não estatais”;
  • Determina às Forças Armadas a execução de operações militares para “neutralizar” os grupos criminosos, “respeitando os direitos humanos”.

Fonte G1 Brasília

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