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Lula critica poder de Lira com orçamento secreto, busca apoio no Congresso com reeleição de Pacheco e mira partidos da 3ª via

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Durante encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na quarta-feira (13), o ex-presidente Lula deixou claro que busca apoios dos partidos da chamada 3ª via ainda no primeiro turno.

Além do PSD de Pacheco (e Gilberto Kassab), o petista vai buscar o apoio do MDB, que tem Simone Tebet como pré-candidata à Presidência. Na segunda-feira (18), tem encontro marcado com cerca de 10 lideranças do MDB. O ex-presidente José Sarney deve participar, por vídeo.

E, além das articulações para a eleição, a campanha de Lula já entrou na fase de buscar apoios de olho na eventual governabilidade para o caso de vitória em outubro.

O ex-presidente sabe que ganhar a campanha é uma coisa e governar, outra. É por isso, na avaliação de aliados, que ele já sinalizou a Rodrigo Pacheco que vai apoiá-lo caso ele dispute um novo mandato como presidente do Senado e, por consequência, do Congresso.

Com Centrão, negociação será após a eleição

após a eleNo caso da Câmara, a situação é mais embolada: no encontro de quarta-feira (13), Lula fez críticas ao poder do presidente da casa, Arthur Lira (PP-AL) por causa do orçamento secreto.

Lira, que é um dos principais líderes do Centrão, hoje atua alinhado com o Palácio do Planalto.

Lula fez uma comparação com o ex-presidente da Câmara Ulysses Guimarães ? uma das figuras mais marcantes da República brasileira. O petista disse que, mesmo no comando de diversas funções e com a importância que tinha, Ulysses nunca teve o poder que o “moço Lira” tem no Congresso.

Pré-candidato a vice na chapa de Lula, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), que participou do encontro, reforçou as diferentes funções de Ulysses.

No comitê de Lula e Alckmin, a estratégia é só conversar com os líderes do Centrão após a eleição ? e, neste momento, investir em outros aliados, como o PSD e MDB.

Pacheco diz que vai atuar para que eleito tome posse

Durante o encontro, o presidente do Senado disse que vai atuar em defesa da democracia, em favor das urnas eletrônicas e do sistema eleitoral e que para que o vencedor da eleição em outubro tome posse.

O presidente do Senado disse ainda que foi mal interpretado ao dizer que Lula e Bolsonaro tinham o dever de condenar a violência politica no caso de Foz. Pacheco argumentou que não estava igualando os dois, mas, sim, dizendo que, como detentores de 80% por cento das intenções de voto, Lula e Bolsonaro têm a responsabilidade de pedir paz e pregar pela democracia.

Fonte G1 Brasília

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