O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou nos Estados Unidos, por volta do meio-dia deste sábado (11), com destino a Brasília, onde, segundo agenda oficial, deve chegar às 20h10.
Nos EUA, o petista se reuniu com o presidente norte-americano Joe Biden nesta sexta-feira (10).
No encontro na Casa Branca, sede do governo dos EUA, os dois falaram sobre a necessidade de fortalecimento da democracia nos países e trataram de parcerias no meio ambiente para enfrentamento à crise climática.
Em uma rede social neste sábado, Lula fez comentários sobre a visita aos Estados Unidos: “Retorno ao Brasil depois de um ótimo encontro com o presidente Joe Biden, nos EUA. Estamos voltando a estabelecer parcerias importantes para o cuidado com nosso meio ambiente e na defesa da democracia. O Brasil está de volta ao debate mundial”.
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Fundo Amazônia
Em um comunicado conjunto divulgado nesta sexta após a reunião, Biden anunciou, sem citar valores, a intenção norte-americana de colaborar com o Fundo Amazônia.
De acordo com o blog da Julia Duailibi no g1, o aporte dos Estados Unidos será de US$ 50 milhões ? cerca de R$ 270 milhões. O governo brasileiro tem expectativa de que o valor aumente após negociações.
O fundo foi criado há 15 anos para financiar ações de redução de emissões provenientes da degradação florestal e do desmatamento na Amazônia. O mecanismo reúne doações internacionais e já recebeu recursos da Noruega e Alemanha.
O Fundo Amazônia estava parado desde 2019, primeiro da gestão Jair Bolsonaro, mas foi retomado por Lula no primeiro dia de governo.
Encontro com democratas
Também em Washington, Lula concedeu entrevista a uma emissora de TV norte-americana e se reuniu com parlamentares do Partido Democrata.
O primeiro encontro foi com o senador Bernie Sanders, uma das principais lideranças de esquerda nos EUA. Na sequência, recebeu os deputados Pramila Jayapal, Alexandria Ocasio-Cortez e Ro Khanna.
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Convite para o G7
O Jornal da Globo apurou que o G7 ? grupo dos sete países mais industrializados do mundo ? deve formalizar em breve um convite a Lula para que o petista participe da próxima reunião do grupo em maio, no Japão.
O G7 costuma convidar países de relevo, que não são integrantes do grupo, para seus encontros. Ser convidado é um sinal de prestígio. No governo de Jair Bolsonaro, o Brasil não foi chamado nenhuma vez para participar de reuniões.
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Fonte G1 Brasília