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Lula faz nova reunião com ministros para tentar fechar medidas de cortes de gastos

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomou nesta sexta-feira (8) a discussão com ministros para tentar fechar um conjunto de medidas de corte de gastos que visa equilibrar as contas públicas.

Lula teve uma série de reuniões com ministros ao longo da semana, a última nesta quinta-feira (7), porém ainda não definiu o pacote que será enviado ao Congresso Nacional.

Nesta sexta, ele convocou nove ministros de pastas que tratam da área econômica e social, além de outros nomes do governo. Veja lista abaixo:

  1. Fernando Haddad, ministro da Fazenda
  2. Rui Costa, ministro do Casa Civil
  3. Simone Tebet, ministra do Planejamento
  4. Esther Dweck, ministra da Gestão
  5. Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro da Indústria
  6. Camilo Santana, ministro da Educação
  7. Luiz Marinho, ministro do Trabalho
  8. Nísia Trindade, ministra da Saúde
  9. Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação
  10. Miriam Belchior, secretária-executiva da Casa Civil
  11. Guilherme Mello, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda
  12. Bruno Moretti, secretário especial de Análise Governamental da Casa Civil
  13. Jorge Messias, advogado-geral da União, ;
  14. Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda.

Desde segunda-feira, quando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelou uma viagem internacional para tratar das medidas, que operadores do mercado financeiro aguardam o anúncio do governo federal.

Haddad e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, defendem um plano de redução de despesas para manter o arcabouço fiscal, a atual regra das contas públicas.

As propostas avaliadas, no entanto, encontram resistência de ministros que não desejam perder recursos em suas áreas. Na quarta-feira (6) à noite, Haddad afirmou que faltavam detalhes para fechar o plano, porém Lula ainda não decidiu quais medidas pretende adotar.

? Economistas alertam há meses que não será possível equilibrar as contas públicas baseado, em especial, no aumento de arrecadação. Por isso, a necessidade de reduzir gastos.

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?O déficit primário ocorre quando as receitas com tributos e impostos ficam abaixo das despesas do governo. Se as receitas superam as despesas, o resultado é de superávit primário.

O resultado negativo de janeiro a setembro está longe da meta fiscal do governo, de zerar o déficit em 2024. Ou seja, equilibrar despesas e receitas.

O governo espera superávit nos últimos meses do ano para compensar o saldo negativo até o momento. Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, o resultado de outubro deve ser positivo em cerca de R$ 40 bilhões.

– Esta reportagem está em atualização

Fonte G1 Brasília

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