A Estratégia Nacional para o Complexo Econômico-Industrial da Saúde foi apresentada durante cerimônia no Palácio do Planalto.
Antes do evento, durante uma entrevista à emissora oficial do governo, Lula afirmou que o plano visa ampliar a capacidade da indústria nacional atender a demanda da área, em especial do Sistema Único de Saúde (SUS).
“O Brasil hoje importa US$ 20 bilhões das coisas que nós utilizamos na saúde. Se a gente tiver uma indústria produzindo isso ativamente, e a gente tem uma capacidade de consumo extraordinária por causa do SUS, a gente vai desenvolver o Brasil, desenvolver a indústria, gerar emprego de qualidade e atender a demanda interna”, disse Lula.
Na mesma entrevista, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que o governo planeja, em 10 anos, produzir no Brasil 70% da demanda da área.
O plano lançado nesta terça terá R$ 42,1 bilhões em investimentos. Parte dos recursos está prevista no Programa de Aceleração do Crescimento.
A estratégia prevê investimentos em laboratórios públicos, na Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobras), na melhoria do atendimento no SUS e no aumento da capacidade de produção de vacinas.
“Investimentos voltados para quadruplicar a produção de vacinas, um grande instrumento para a saúde regularmente e para situações de pandemia”, afirmou Nísia.
Fonte G1 Brasília