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Lula liga para Irã para defender a libertação de reféns pelo Hamas

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará telefonemas para líderes do Oriente Médio nesta terça-feira (17) com dois objetivos: convencê-los a pressionar o Hamas para libertar os quase 200 reféns que estão sequestrados há 11 dias; e pressionar Israel e o Egito para que permitam a saída de cidadãos estrangeiros, incluindo brasileiros, que estão dentro da Faixa de Gaza.

Um dos telefonemas é para o presidente do Irã, Efrahim Raisi. Lula já teve uma reunião bilateral com o mandatário iraniano em agosto, na cúpula dos Brics, em Joanesburgo, na África do Sul, em agosto. O presidente deve fazer ainda mais duas ligações para outros chefes de estado do Oriente Médio.

Desde o início do conflito entre Israel e Hamas, Lula já teve conversas com os presidentes do Egito, Abdul Fatah Al-Sisi, de Israel, Isaac Herzog, e dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed bin Zayed.

Auxiliares do presidente avaliam que a visita do presidente norte-americano, Joe Biden, a Israel, amanhã (18), deve ajudar na liberação da passagem fronteiriça de Rafah, entre a Faixa de Gaza e o Egito, uma vez que também há cidadãos americanos dentro de Gaza.

Até agora, Israel tem se recusado a estabelecer uma trégua nos bombardeios para permitir a saída de cidadãos por Rafah ou a permitir um corredor humanitário. Já o Egito quer estabelecer critérios para permitir a entrada no país e exige garantias para que não haja uma imigração massiva de refugiados palestinos.

Sobre as negociações no âmbito do Conselho de Segurança da ONU para aprovar uma resolução sobre o conflito, interlocutores de Lula e do Itamaraty reconhecem que será muito difícil encontrar um texto que agrade americanos e russos, mas avaliam que o adiamento da votação para hoje pode ajudar nas negociações.

Um auxiliar de Lula afirma que, ainda que nenhum texto seja aprovado, não será uma ?sangria desatada?, dada a dificuldade de encontrar uma formulação que agrade Rússia, Estados Unidos, Israel e a Autoridade Nacional Palestina ao mesmo tempo.

Fonte G1 Brasília

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